Sete considerações

A Lu Monte deixou o meme aberto lá no dia de folga. Eu gargalhei com o meme, principalmente porque adoro esta mulher que mora em Brasília e que vejo pelo menos duas vezes por ano desde 2007 – e vivo com saudades apesar da gente se “ver” todo dia quase…

Então eu vou responder o meme: sete considerações sobre mim. E, como este é um blog-diário, tá tudo certo, né, Lu? 😀

  1. Adoro gatos. O resultado é que além do quarteto de peludos, há calendários de gatos, estátuas de gato, camisetas de gato e até já existiu uma vela em forma de gato.
  2. Ordem tem limite. Eu tentei imitar a Ruth Rocha e ordenar os livros com etiquetas coloridas. Falhei. Eu tento, juro, ordenar meus CDs, mas a grande delícia é ter que procurar por eles nos muitos cantos onde andam espalhados. Mas tenho ordenadinhas as agendas de papel desde 1993 (parei de usar há dois anos) e todos os cadernos de anotações – seja de sonhos, de matérias, de idéias.
  3. Tenho uma prateleira intocada de saltos altos, usados muito raramente; três pares de tênis usados extensivamente e uma meia dúzia de sapatos baixos e confortabilíssimos, que têm a marca da andarilha que eu sou.
  4. Sou apaixonada por registros: escritos, falados, televisados. Tenho uns quatro álbuns montados com amor e carinho. Uns 4 cadernos que contam a minha história (bem que aquele ex-pentelho poderia me devolver aquele que joguei por cima do portão, eu sou uma besta, mesmo). Já somo milhares de fotos no Flickr, sem falar nos CDs aqui em casa. Só não sei para quê contar tanta história…
  5. Adoro moda, mas ando com uma preguiça enorme de comprar roupa. Nada me agrada de verdade, nada me apaixona, fico possuída com os tamanhos desconjuntados. Resultado: renovo por renovar, aos poucos e sem pressa. E tenho os looks queridos que repito à exaustão – afinal, eles funcionam, né?
  6. Esqueço de comer. Eu adoro comer, comida, receitas… mas esqueço de comer. Pura preguiça de comer sozinha.
  7. Sou dispersiva. E o meu padrão é deixar de lado principalmente o que é mais importante – ou o que me incomoda mais. Quer um exemplo? Eu deveria estar escrevendo uma matéria em vez deste post…

Meme aberto, quem quiser pega.

Muita gente que parece triste

Hoje eu caminhei muito… Oscar Freire da Mello Alves até Amália de Noronha, duas quadras para baixo e Alves Guimarães mais uma quadra até a Gabriel de Brito. Voltei mais ou menos pelo mesmo caminho – quente, quente, promessa de chuva, mil afazeres antes de sentar pra escrever… muuuito.
[Parênteses gigante]Ainda tô no meio do quarto ou quinto texto. Acho que tem uns doze… Claro que não dá pra terminar tudo.
Aí alguém me lembrou que olhar os feeds às vezes faz bem – tá que eu mudei o layout aqui e ainda nem fiz os acertos necessários… Claro que tenho que acertar todos os detalhes no LuluzinhaCamp que tem encontro já já… Claro que tem post até a tampa sobre a CParty que eu nem comecei… céus, tempo que deu pra voar! e os gatos pedem carinho no meio do caminho, pra completar a distração – o que é ótimo… [fecha parênteses gigante]
devido ao clima e ao fator tempo, resolvi voltar de metrô, comprar o “faixa-preta” na farmácia que tem desconto no Conjunto Nacional e fazer o supermercado ali atrás (porque aqui não dava nem pra tomar café da manhã…)
Na ida e na volta, os rostos fechados ou olhando para os pés foram embalados pela seleção maravilhosa da e-beth, o wakeup2009, que está no celular que não liga (só fotografa e filma e toca musiquinha e carrega meus pdfs).
Claro que eu dou risada. Claro que rebolo. Claro que sorrio. E às vezes um sorriso volta também. É impressionante o volume de pessoas que sobem e descem as escadas rolantes da estação Consolação às 15h… maré de gente, sabem?
Aí dou de cara com um post compartilhado por dois queridos (Mafra e Simone): High Five Escalator. A imagem foi devidamente afanada e taí em baixo.

High Five Escalator
High Five Escalator

Gente que mora nas big cities e vive cheia de problemas (eu também sou uma de vocês): sorriam. Brinquem. Humanizem-se.

Sapatadas e travadas

floating havaianas again, do Flickr de jimmiexx, CC:BY,NC

Enquanto o Bush sai de entrevista embaixo de sapatada, eu caio na gargalhada. E ainda fui ler colunita da Fal lindona no iG e aí me toquei: com meus calçadinhos 40/41 esta moda não vai prestar pra nada. Eu gostei muito, muito, muito da tradição islâmica de insulto: joga o sapato.

Tenho uma fila pra jogar sapato? Não. A primeira sou eu mesma, mesmíssima. Raios me partam! Diz a Dra P. que é pré-menopausa. Deve de ser mesmo, que ando mais mal passada que lichia de 20 dias – casca dura e espinhenta por fora, fruta amarga por dentro. E as coisas parecem andar a passo de tartaruga, eu não me mexo, me irrito comigo e com quem atravessar o meu caminho.

A amiga sábia diz que é causo pra fluoxetina. Eu, a esta altura do sofrimento – já são uns 20 dias disso, tá soda – já tô topando pílula da felicidade. Mandaí. Topo não poder colocar o bicão no vinho, que adoro. Topo qualquer negócio. Porque a madrugada é fria, vazia. Eu quero silêncio e ele me corta. E os sorrisos são fugazes e disfarçados.

Agora vamos voltar à imagem inicial: já pensaram mesmo se eu saio por aí mandando minhas botinas 40/41 pra cima de alguém? 😀

Tia Fal mandou, vou deixar aqui a minha lista de um item. De 2008 levo a falta da minha preta. E as dívidas no banco, que destas ninguém escapa.