Hope

Eu quero vir aqui agradecer.
Agradecer ter a alegria de ter uma tia chamada Marina. De esquecer nossos desencontros e lembrar nossos encontros.
Marina era uma madrinha nota mil, uma pessoa presente e cheia de força, delicadeza e ética. Ponta firme, doce, querida. Adorava viajar com o tio – e acho que eles conheceram juntos quase tudo o que vale a pena neste Planeta Azul, tão cheio de maravilhas.
Jamais vou esquecer a compreensão e acolhida quando eles me convidaram para acompanhá-los em parte de uma destas jornadas. Foram os 10 dias mais bacanas da minha vida, em que pude, junto com a Marina e o Orlando, não só descobrir as belezas de Roma, Israel e Jordânia, como ter o prazer de ser acolhida, cuidada, paparicada e orientada por ela.
Carrego tantas lembranças boas e frescas desta viagem que os dois me proporcionaram que por estes poucos dias imagino o tanto que se divertiram e encantaram pelo mundo afora.
Lembro da minha tia viajante, trilíngue, inteligente.
Uma tia ativa, que zelava por sua casa – sempre acolhedora e linda – de um jeito que para mim sempre pareceu mágico.
A Marina professora, que no meio das aulas de inglês com tempestade, soltava um “Santa Barbara São Jerônimo” – como a vovó.
A Tia que está aqui ao meu lado, enquanto escrevo. E dentro de mim para sempre.
Obrigada, Marina, por me legar uma parte da força feminina que faz parte de cada uma de nós. Por me ensinar, por me acolher, por me amar. Obrigada.

For Lina

Lina Palestina boa de garfo
For the last days, I have the utmost pleasure of having Lina Rothman as my roommate… she is an American girl, 28, beautiful, so beautiful. She is in a real soul trip (I found it out) here in Brazil, trying to learn Portuguese. And for the last days, although I tried hard to speak to her in Portuguese, so she could learn, this house (aka Ladybug Hostel) has been an English spoken place.

I do love to have Lina as my companion at this time. First of all, look: I’m writing in English… WOW. Besides, she made clear to me that the questions we women have don’t have borders or frontiers. We all share the same questions marks, family issues, career doubts and so on…

Lina came into my life in a moment of pure loneliness and a kind of “soul trip”. In fact, she completely captivated me with her kindness, “do you want some hot tea with honey?”, her silence and serenity. Serenity, must be noticed, that comes of her shyness, one of the most alluring things about her.

She spent two weeks with me. I notice lots of changes on myself:

I’m speaking soft and low – most of the time

I’m washing dishes with a pleasure I didn’t have before (mostly because it remembers me of her)

I’m trying to write in English, so she can understand my writing. Although I imagine my English writing is kind of primary…

And, beyond this things, I’ve come to find a soul mate, just like my friend who sent her to me, Pati, to whom I never have to explain so much and is the most lovely person in this world.

I’m finishing this post on the end of my birthday… I’m doing this so Lina knows I’m happy and filled with love – from friends from all over the place. The day ended, Lina my xuxu, with a delicious Friday delivery dinner, part of it made by myself. I really can’t (yet) write the menu in English, sorry. But it was really delicious. And for my birthday cake, mom made pavê. YEAH!

Miss you, xuxu!

(written on april 18th, after my birthday – and for some reason not published till now)

Aniversário bão!

Ontem foi dia de aniversário na casa da Joaninha. Eu não tirei nenhuma foto – nenhuminha, juro – porque estava curtindo cada acontecimento.

No twitter, uma enxurrada de #lufreitasday e parabéns que me assombrou. Nas listas, idem. Montanhas de gente querida, muito querida, no meu orkut deixando lindos recados. No e-mail, idem.

Fechei o dia com um jantar em família. Afinal, é véspera de feriadão, tem gente viajando, amanhã tem festinha de amiga-professora, eu ainda tenho montanhas para escrever para a Revista Deusas e eu queria muito comemorar na Cozinha da Matilde – que está de agenda cheia, cheíissima, graças!

Houve muita emoção por aqui e deixo vocês com um poema lindo que a Nosphie me mandou de presente. Porque somos todas deusas – e nossa amizade começou com um poema….

Pro seu aniversário, eu escolhi outro presentinho, outro pedacinho de mim. Um poema que eu escrevi há anos, e que fala de mim… mas fala de você, e também da Lu.

E com ele, celebremos seu aniversário, e a benção e milagre que é o estarmos juntas.

Eu amo vocês. Feliz aniversário, Lucia. :**

Diosa

Yo soy la diosa antigua,
Eterna e inevitable, perenne…

Diosa del viento y la noche,
Señora de la fiera tormenta;
Cabalgando en los elementos,
Los corceles del relámpago
Me llevan hacia el universo…

Desafiando las batallas,
Recorriendo los caminos,
Construyo paso a paso
Las leyendas de mi vida.

Sacerdotisa del misterio,
Hija de la obscuridad…
Soy una, única y múltipla,
Soy mujer y diosa y bruja;
Renaciendo a cada noche
Recreo la vida y la muerte
En hechizos y embrujos;
La magia de mi diosa
Creando mundos e historias.

Nospheratt – 2002

Meu amor, carinho e respeito a cada um – acho que faltou responder a um tanto de gente, perdões – que lembrou de mim e me desejou felicidades. Vou carregar seus desejos pelo ano inteiro juntinho de mim.

Sete considerações

A Lu Monte deixou o meme aberto lá no dia de folga. Eu gargalhei com o meme, principalmente porque adoro esta mulher que mora em Brasília e que vejo pelo menos duas vezes por ano desde 2007 – e vivo com saudades apesar da gente se “ver” todo dia quase…

Então eu vou responder o meme: sete considerações sobre mim. E, como este é um blog-diário, tá tudo certo, né, Lu? 😀

  1. Adoro gatos. O resultado é que além do quarteto de peludos, há calendários de gatos, estátuas de gato, camisetas de gato e até já existiu uma vela em forma de gato.
  2. Ordem tem limite. Eu tentei imitar a Ruth Rocha e ordenar os livros com etiquetas coloridas. Falhei. Eu tento, juro, ordenar meus CDs, mas a grande delícia é ter que procurar por eles nos muitos cantos onde andam espalhados. Mas tenho ordenadinhas as agendas de papel desde 1993 (parei de usar há dois anos) e todos os cadernos de anotações – seja de sonhos, de matérias, de idéias.
  3. Tenho uma prateleira intocada de saltos altos, usados muito raramente; três pares de tênis usados extensivamente e uma meia dúzia de sapatos baixos e confortabilíssimos, que têm a marca da andarilha que eu sou.
  4. Sou apaixonada por registros: escritos, falados, televisados. Tenho uns quatro álbuns montados com amor e carinho. Uns 4 cadernos que contam a minha história (bem que aquele ex-pentelho poderia me devolver aquele que joguei por cima do portão, eu sou uma besta, mesmo). Já somo milhares de fotos no Flickr, sem falar nos CDs aqui em casa. Só não sei para quê contar tanta história…
  5. Adoro moda, mas ando com uma preguiça enorme de comprar roupa. Nada me agrada de verdade, nada me apaixona, fico possuída com os tamanhos desconjuntados. Resultado: renovo por renovar, aos poucos e sem pressa. E tenho os looks queridos que repito à exaustão – afinal, eles funcionam, né?
  6. Esqueço de comer. Eu adoro comer, comida, receitas… mas esqueço de comer. Pura preguiça de comer sozinha.
  7. Sou dispersiva. E o meu padrão é deixar de lado principalmente o que é mais importante – ou o que me incomoda mais. Quer um exemplo? Eu deveria estar escrevendo uma matéria em vez deste post…

Meme aberto, quem quiser pega.