Overdose

Francisco Gaspar, Chico. Os olhos que brilham. As mãos, lindas. Miudeza cheia de força. A alegria de encontrar – de vez em quando, normalmente de passagem. Cruzamento. Eu saindo, ele entrando. Cada um no seu rumo na vida. Ele também jornalista, fotógrafo, ator, videomaker. Moço de muitos nomes, lindo e querido. Um amor à distância.
Hoje estreou curta onde ele atua: O.D. – Overdose Digital. Ator principal, minha gente! O ator global virou coadjuvante!!! E Chico mostra a que veio ao mundo. (Enquanto escrevo a Charlote, gata preta, está no colo. Será que olha as letrinhas? Opa, aninhou…)
Para completar, conheci um diretor jovem, totalmente desconhecido: Marcos DeBrito. Gente! Que cara! Roteiro lindo, texto ótimo, imagens de arrasar.
Corram para o cinema. Viva o Chico, o Marcos, o Leonardo (o global), a diretora de arte, a equipe inteira!!!

Comentário do Johannes (via e-mail):
Gostei do filme no geral…prefiro as cenas recortadas…sempre gostei de gibis e me agrada os HQs…
De voce meu caro?!….Adorei…Juro…bom te conhecer agindo neste mundo imagens…..tem cenas que marcam filmes, tem duas cenas suas que são intensas e marcam o discurso do filme….bom pra car…,,
Vou escrevê-la deste modo:
Cruzados os mundos, os desejos vao se enlaçando. As mãos escorregam sobre a mesa e o destino está lançado ao chão. Entre -laça as mãos colocadas atrás da cabeça, aguarda o tempo, gato velho, do insuportável. O teu sorriso me interroga e te vejo os dentes, escondidos, aguardando. Na ante sala um outro, logo seu, num destino de si ao invevitável. Me roubas a vida em fotos e te alimentas. És insaciável.