da exaustão

ando exausta, mas não páro, não descanso. compromissos, amigos, compromissos. o mundo chama e não há como “ostrar” (ficar quietinha no meu cantinho).
Neste processo que envolve tanto olhar como fazer, estar presente, participar, surgem bolhas de linguagem, pequenos brotos de novidade que vão se colocando no mundo através de mim.
A experiência de hoje foi algo único. Na tentativa de me conter – a boca repetia, baixinho, conceitos durante a aula, surgiram gases. Ai, que vergonha. Veio a imagem, antiga, de uma aula do Corporificando, quando eu aprendi que algumas das minhas expressões eram puro “desperdício” de excitação que poderia me fazer crescer. De novo, molhei os olhos. A tristeza, velha companheira, deu um alívio.
Voltou a dor nos ombros – sinal de muito peso e pouca base, de uma barriga que não está tão contida assim…
Pequenos elementos brotam do fim de semana intenso. Preparação para a semana, cheia de trabalho, pontilhada por esforços que vão além de mim. O melhor é que tudo resulta em satisfação.