Lemas, efeitos e conseqüências

quando a esperança vier, esquece e trabalha
quando a dor quiser entrar, coloque de lado e trabalhe mais
quando você achar que não pode mais, siga em frente: trabalhe!
e se a falta, a dor e a morte entrarem no seu coração?
Não esmoreça, trabalhe mais um pouco!

Esta é uma velha estratégia numa nova vida. Trabalhar para não sentir. Trabalhar para não pensar. Trabalhar para não olhar para mim.
Segunda morreu a Ângela, mulher que eu nunca conheci. A história está mais ou menos contada no blog da Renata Simões, que era amiga. Não sei bem quem sou: quem foi ou quem ficou. Estou nos dois, meio morta, meio viva. Deixei um comentário lá que é quase um bilhete suicida… que horror! Pelo menos agora, entre um trabalho e outro, há água, muita água para escorrer. Ainda bem.
O susto se desmancha e a vida volta. Depois da queda, levantar-se e seguir. Tremer, solidificar a nova forma e reaprender o caminho. Tantas vezes quantas necessárias forem. E prometo nunca deixar a vontade de desistir tomar o meu coração.

Socorro!

Já teve um tempo que pedi socorro por não estar sentindo nada.
Hoje peço socorro contra a dor. Haja estoque de analgésico para dar conta de um trem deste tamanho. Encontrar e perder, assim, sem aviso. E ainda por cima pra uma ex. Ah, fala sério!
Eu devo ter jogado pedra na cruz. Só pode ser carma, só pode ser.
E, confesso, eu ainda não acabei embaixo de um carro nem de um ônibus e nem sofri um acidente, porque o anjo da guarda realmente existe, funciona e está bem atento. E eu, sem foco, caminho perdida na avenida…

Amor infinito?

Diz a lenda que amor é infinito. Será? Presa numa sala escura não tenho como saber. Só o futuro conta e, vou te contar, ele demora para chegar.
Fica uma imagem do sol com as possibilidades e tropeços que só a vida mostra.