Quanto custa um sonho?

Quanto estou disposta a pagar pelo meu SONHO? tudo? quase tudo? Estes dias, a vida tem cobrado de mim uma resposta. No mínimo, uma atitude. Acho que é a história de fazer 42, tem o retorno de Saturno, é o tal do setênio terminando (odeio R. Steiner), etc
Como estou atravessada pela dor hoje – seguro heroicamente as pontas, me grudo no trabalho – resolvi usar essa imagem linda. Não sei onde peguei, mas como não anotei o crédito é uso livre. Pena não conseguir dar crédito ao autor. É tão linda!
Aí vem a Beth Barbi, amiga querida e distante, e manda uma série de poemas pensantes, todos inspirados no célebre Maiakovski:
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem.
Pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

Eu sigo falando e cantando, lá no Ladybug. Eu sigo lutando para manter as flores vivas, o cão ladrando, o poeta cantando. Eu sigo… E, preciso dizer, às vezes me pergunto se o preço que pago vale a pena.

Susto

De algum lado vem a tempestade.
Relâmpagos e trovões cantam os sustos, o inesperado, o medo do futuro.
Me encolho frente ao ar frio
Me sinto pequena frente à força natural.
Pequena e encolhida, durinha de medo, enfrento a tarde agitada.
Cabrom, brum, bão.
Foto de Leo Steinman

Pat&Lau@Seattle


Pat&Lau@Seattle
Originally uploaded by Lucia Freitas.

UAU! Chegou o segundo presente de aniversário. Direto de Seattle para a Tietê: camiseta, caderninho e cartão pra lá de doce, by Patrícia e Laurent.
Para agradecer, as lágrimas de alegria
Para retribuir, toda alegria, amor, amizade e carinho que tenho por este casal querido, querido, querido.
Amo vocês, MUITO

Ah, tristeza

Sempre me achei uma loba solitária, adorava ficar só, não ter de lidar com interferências, pedidos, conversas.
Pois é… a vida nos prova errados.
Hoje o Leo, que tem sido um magnífico parceiro, dividindo a casa comigo (acampado no escritório, diga-se) comunicou: vai para Bauru no fim de semana e não volta mais. Ah, já?
Ele está aqui desde o começo de janeiro, dividindo dias, noites e madrugadas. Parceiro de compra, ajudando a manejar o dia-a-dia. Vou sentir falta. Sei que a nossa amizade segue, melhor, mais íntima, mais forte. Mas bateu uma tristezona. E uma alegria, porque sei que ele vai ser feliz. Em tempo: vou sentir falta dos prrrrr da Sashimi também…
[Update] Roubaram o carro do Leo, os planos mudaram. Mas ele já está alugando um apê novo – valeu Escritório Almeida Leite! – e volta pra cá por pouco tempo.