A morte bate à porta

Ela sempre está junto de nós, em construção.
Na sua presença, solenes,
Tocamos réquiens, cantamos mantras.
Fazemos sinais, rezamos, contamos da vida
Reunidos ao redor do caixão estão os queridos
De quem foi e de quem fica
Momento solene, cheio de mistério
Vem com luta ou abandono.
De nós, para nós, por nós
A dizer que o universo é assim
Cheio de fluxos, ires e vires
que, no final, contam e cantam uma vida

Para Jandyra e Cláudia, que cuidaram de homens queridos