Dias intensos marcados pelo recolhimento, por uma melancolia desconhecida e o desejo de esquecer. Estes foram os quatro últimos dias. Ontem, entretanto, atravessei a noite e retomei o ritmo. Trabalhei intensamente e a vida me invadiu. Dormi cedo e a noite bem dormida trouxe muitos insights:
- A “moral protestante” pela qual andei me guiando, deixando alegria e delícia de lado não tem o menor sentido
- Estou decepcionada comigo por não ter cumprido a minha meta financeira, de chegar ao final deste ano no azul, apesar de muitos esforços (e chego à conclusão que isso deveu-se, principalmente, ao item anterior)
- Sonhei com a minha “primeira amiga”, a Verô. Seu rosto maduro me acordou no comecinho da madrugada, me trouxe de volta a vontade de estar mais perto dos amigos que me acompanharam a vida toda: Luciano e Dine; Sueli; Domingues e Renata; Eugênia. Pessoas de verdade, sem blog, com vidas outras.
- Lembrei que mais que invejar é preciso fazer. Não adianta nada odiar alguém que fez a sua idéia se você simplesmente não a colocou no ar.
- As minhas “personas” – as máscaras que uso para estar no mundo e cumprir os meus “mandatos” estão desmoronando. Não é à toa que desejo ficar só.
Este blog segue um refúgio, um consolo, um oásis. Adoro poder registrar aqui o que não escrevo nem no caderno da terapia.