Mais uma estrelinha. No fim de maio, a Nina se foi.
Sim, de novo convivemos com Síndrome Renal e dessa fez nem deu pra socorrer. Enquanto eu lutava com a dor, procurava atendimento pra dar descanso, ela morreu.
Seu corpinho preto e querido, que sempre estava perto, gelou.
E quando eu estava começando a organizar essa postagem, veio outra perda enorme, monumental, acachapante – que fica para o próximo post.
[interrompi e sigo, quase um mês e meio depois, para registrar essa passagem]
Nina foi uma gata preta e doce. Um tanto tímida, parecia envergonhada. Sempre minúscula. Jamais esqueci o primeiro peso: 965 gramas. Tivemos nove anos de convivência. Sempre foi uma gata doce – e um tanto assustadiça. Era dona do meu colo quando me deitava – e pulava assim que eu me mexia.
Sempre em volta de mim, adorava ficar entre eu e o teclado – ou na minha frente, na mesa. Nunca se entrosou muito com os outros gatos. Ela e Beta viviam a trocar “fus” e patadas. Não foram poucas as vezes que tive de interferir.
Adorava brincar e seus preferidos eram a varinha de pescar e as bolinhas.
Nina foi na frente abrir caminho pra Vera. Nem deu tempo de engolir essa perda e já tomei outro caldo…