Dedilhar a morte

Na ponta dos dedos, eletricidade. Vontade de parar, num dia claro de sol extremo. Cessar, deixar de existir. Sem contas, sem luta, sem drama – morrer e só. Só morrer. Deixar esta existência, as dores, os sorrisos, os amigos, a família. Tudo isso até seria fácil. Duro imaginar quem iria cuidar do quarteto felino.
Em seus dengos, carinhos e ronronados me enrolo à vida. Esta vida sem gosto que teima em me habitar. Esperança, esperança. som e fúria. novos caminhos?