Abaixo a sacanagem

Sacanagens: Manipulação (principalmente de pessoas), fechar o ouvido, ser arrogante, descolar-se da vida, reagir sem ter comando, ser refratário a emoções e sentimentos, cegar-se ao lindo dia à nossa frente, amargar, desconfiar do futuro, desconhecer suas qualidades, desconhecer seus defeitos, conectar-se ao que faz mal, querer acertar sempre, esquecer seus sonhos, desrespeitar sonhos alheios, esquecer-se do sorriso, fechar-se em copas, roubar idéias, excluir pessoas, ser possessivo, ser incomunicável…
Felicidades: sol num céu azul; dia frio; mar, sempre; sorrisos; contatos quentinhos ou molhados; trabalhar com gosto; potenciais; sonhos, sonhos, sonhos; realidade que se transforma em sonho; vida em andamento, sem controle; errar; acertar; amar; morrer; ter paz; ser feliz, o que quer que isso queira dizer; cooperar, colaborar, fazer junto; ser trágico (receber a vida como vem); ser o que se é, sem medo; perseguir a própria cauda; ser um laço; fazer laços; tecer, tecer, tecer; ter amigos queridos.

Retomadas

Cena 1
Sites, páginas, sessões, idéias de hyperlink… tecnologias antigas fazendo velhos projetos voltarem à cena. A diferença? Centenas de milhares de reais contra poucos milhares. Já pensou ter que lutar por espaço nessas metrópoles superpopuladas? Na internet não é diferente, mas o acesso – teoricamente – fica instantaneo e pode atingir virtualmente todo mundo… que fale português!

Cena 2
Dar vida a projetos pode gerar uma pressão gigantesca do lado de fora. Todo cuidado é pouco para não ser esmagado por sua própria produção…

Santo Atoleiro, Batman

Nesta posição avulsa, bastante solitária, me vejo frente a frente com uma imensidão de trabalho. As letras fluem, fluem, fluem. Param no limite e voltam. Na volta, chegam ao aperto no estômago. Abre-se um buraco no meio do peito. Dor! E na tela em frente surgem mundos ordenados, organizados de acordo com seu próprio fio.
O atoleiro se transforma em pano e eu, em aranha tecendo. E com os fios de cada trabalho surgem novos tecidos, percepções fresquinhas do que vivo. Os dias claros e frios deste outono parecem ganhar todo sentido.

Ano Novo

Ano novo, de novo. Cheia de paz, em busca de paixão, sigo.
A história de uma vida, recheada de dor, fingida com sorriso.
Neste instante, prefiro consertar, tentar tecer algo novo para o horizonte dos próximos anos… será que consigo mais 40?

Argh

Uma gosma catarrenta tomou conta do meu corpo e da minha alma.
Minha tia foi operada, um “amigo” puxou meu tapete (e eu continuo em pé) e pra variar tô com uma preguiça mortal de fazer os balancetes do condomínio.
Queria publicar a foto da paineira que tirei com o celular, mas quem disse que eu consigo tirar as fotos da engenhoca? E ainda fico dizendo que o meu pai tem problema de Bios (bicho ignorante operando o sistema).
Tô com saudade de dar risada de verdade. Sinto que todas as minhas risadas são tristes, máscaras pra não mostrar como me sinto perdida nesse mundão – não podia ser só um pouco menor pra tornar as escolhas mais fáceis?
Argh, argh, argh.