be happy

Blob, por gapingvoid

No meio do frio intenso
Eu precisava mesmo de algo dourado
Alegre e forte
Que me lembre do que sou
De quem eu realmente sou

Hoje o Hugh me lembrou, logo cedo, de que não adianta xongas tentar ser igual a todo mundo. Ou querer se encaixar em algo que você já sabe que não funciona.

Junto com o texto que a Nosphie mandou ontem no Twitter, isso me lembra: sim, eu quero mudar o mundo – e ser feliz.
Melhor de tudo? Eu sei onde estou! 🙂

 

Hope

Eu quero vir aqui agradecer.
Agradecer ter a alegria de ter uma tia chamada Marina. De esquecer nossos desencontros e lembrar nossos encontros.
Marina era uma madrinha nota mil, uma pessoa presente e cheia de força, delicadeza e ética. Ponta firme, doce, querida. Adorava viajar com o tio – e acho que eles conheceram juntos quase tudo o que vale a pena neste Planeta Azul, tão cheio de maravilhas.
Jamais vou esquecer a compreensão e acolhida quando eles me convidaram para acompanhá-los em parte de uma destas jornadas. Foram os 10 dias mais bacanas da minha vida, em que pude, junto com a Marina e o Orlando, não só descobrir as belezas de Roma, Israel e Jordânia, como ter o prazer de ser acolhida, cuidada, paparicada e orientada por ela.
Carrego tantas lembranças boas e frescas desta viagem que os dois me proporcionaram que por estes poucos dias imagino o tanto que se divertiram e encantaram pelo mundo afora.
Lembro da minha tia viajante, trilíngue, inteligente.
Uma tia ativa, que zelava por sua casa – sempre acolhedora e linda – de um jeito que para mim sempre pareceu mágico.
A Marina professora, que no meio das aulas de inglês com tempestade, soltava um “Santa Barbara São Jerônimo” – como a vovó.
A Tia que está aqui ao meu lado, enquanto escrevo. E dentro de mim para sempre.
Obrigada, Marina, por me legar uma parte da força feminina que faz parte de cada uma de nós. Por me ensinar, por me acolher, por me amar. Obrigada.

pausa para os comerciais: Nick Ellis vai ganhar!

Nick Ellis é um amigo pra todas as horas – principalmente as boas. Ele ajuda sempre que pode. Por isso eu apóio sua candidatura à vencedor do Desafio LG.
Se você quiser me acompanhar na luta, basta publicar o vídeo em que o Nick dubla Toni Braxton em Unbreak My Heart, abaixo, em seu blog também. Espalhe o mico e ajude o Nick a ganhar esta parada.

Desabafo sobre uma revolução digital que se configura

Paulo
Blogs são sistemas de publicação. O que se publica é de responsabilidade do editor.
A história dirá – com muito mais clareza – o que estamos vivendo hoje. Acho que é uma revolução. E isso fica cada vez mais claro pra mim. Nós estamos fazendo história. UAU! Grande novidade, sempre fizemos! Só que nunca foi registrada por tantos, em suas próprias vozes. Até agora, na humanidade, havia quem fazia a história – e diversas contações desta história, versões quase sempre descoladas da realidade e privilegiando um único ponto de vista.
O meu exercício de blogar – acompanhado por poucos em número, mas muito relevantes para mim – no Puzzle é exatamente este. O Ladybug nasceu por conta da blogosfera e das afetações que produziu em mim. É um híbrido de mim com uma lista blogosfera que não existe mais há muito tempo (pelos nossos parêmetros). Minha blogagem perdeu muito na hibridação, inclusive. O que escrevo no Puzzle, por incrível que pareça, tem repercussão imediata, bate-pronto, quando acerto o alvo – o que, sabemos, não acontece sempre.
Quando se vive esta movimentação de placas tectônicas – sim, é uma reorganização do modo de viver, pensar, fazer, produzir grana, trabalhar, amar, ver, contar – a vida tem mais graça e sabor. Eu não sabia que viveria isso. Tenho a honra de viver este momento, que sei histórico, com um pouco mais de experiência que muitos na lista. Coisa besta, esta, a experiência. Basta estar atento que ela acontece – e eu tenho MUITAS experiências não porque sou melhor, só tenho mais idade… quase 43, veja só.
É um prazer, inclusive, estar com vocês, fazer este caminho ombro a ombro com cada um. Um sentimento que, confesso, é quase indizível. O prazer que tenho em falar de blog, de fazer blog, em contar este pequeno pedaço de um movimento gigantesco – que envolve novos fazeres, novos modelos (com muitos esses, né Netto?), outras versões de realidade. Uma, a gente sabe, se sobressairá. qual? O futuro, construído no agora, dirá.
Estou filosófica hoje. Discussões disparam esta reação em mim. A humanidade mudou. E eu estou coagulando em mim muitas informações, diversos modos de pensar e agir em meio a tamanha onda de intensidade. Talvez daí nasça uma nova Lucia. Ela sempre se refaz, tira, põe, recombina.
Porque, no final, resta uma única coisa (e isso eu já aprendi): você e o caminho que trilhou. Até aqui, parece tudo bem. Vamos em frente, sempre checando, sempre verificando, sempre consultando quem está conosco na caminhada. Tentando não subir no salto. Lutando para seguir mudando e andando.
Agradeço, do fundo do coração, o compartilhamento, o apoio, as discussões, os palpites.
bj
(P.S. Virou post, perdão)

No meio do caminho tinha um blog

No meio do caminho tinha um blog. E atrás do blog uma pessoa. E esta pessoa descobriu outras pessoas. Muitas outras pessoas. Ela se apaixonou. Quis mudar o mundo, surfar uma nova onda. E conheceu o mundo inteiro… um mundão grande, pontilhado de pessoas bonitas, de acontecimentos difíceis, posts lindos de chorar, sentimentos, emoções.
No meio do caminho tinha um blog. E a vontade de contar o mundo, de ser gente, de fazer gente ser gente. No meio do caminho tinha um blog e a vontade de criar, expandir a palavra commons. No meio do caminho tinha uma ferramenta. Um lugar de cauda longa onde gente conhece gente, corações se abrem, criaturas acontecem. E o mundo se fracionou, se ampliou, se aprofundou até voltar à superfície às vezes lisa, às vezes meio opaca.
No meio do caminho tinha gente, muita gente. Gente que luta, gente que vive de criar, gente que junta gente. Muita gente… todos blogueiros. E cada um te tocará, um dia, uma hora, um segundo. Por um minuto, seremos só nós dois, numa dança íntima onde eu digo e você escuta. Depois a gente troca – e se faz uma conversa.
No meio do caminho se faz um nó. E a rede se transforma em berço. Bem ali, no meio do caminho. Como as feiras da idade média. Mas em IP, DNS, RSS e HTML… ali, no meio do caminho – estaremos nós, todos nós, humanos, conectados, infinitos. Luzes, para sempre.
(Inspirado pela Zel. Não deu pra colocar todos os links, emocionei.)