Tadinho

É duro ter muitos corpos para administrar: professora, mulher, profissional, jornalista.
É difícil ter muitos blogs também – principalmente quando um é pessoal.
Acabo de me tocar que não escrevo aqui há 12 dias! Meu “journal” ficou parado na declaração da tristeza (a crise foi pra conta da TPM). Não é o mapa correto da minha vida.
Nestes últimos dias investi pesado na divulgação do você na web, em vender o Yellow Duck (casa de ferreiro, espeto de pau: o site ainda não está no ar) e buscar um novo emprego. Além disso,
tem trabalho para o Canadá (ainda é segredo) e divulgação do Adega&Vinhos. Não é pouca coisa, não.
O que mais curto fazer são os blogs mesmo. Adoro ficar o dia inteiro procurando notícias, lendo, escrevendo, fotografando… Sonho de consumo: ganhar dinheiro com isso. Me acho lenta, pouco produtiva, confusa. E sei que é por excesso de atividades totalmente diferentes – mais, claro, um excesso de cobrança interna.

Triste, triste

Tô triste, triste.
E sempre que fico assim, corro pra cá. Afinal, o Puzzle é a minha casa, a minha cara, o meu corpo, o lugar pra eu encontrar os meus amigos. E, confesso, não tenho razões para ficar triste. Vejam só:

  • O Ladybug ontem teve muitas visitas e bati o meu recorde de comentários no post sobre os Weimaraners.
  • Recebi um e-mail do povo do DisqFloral com um parabéns de visitante para o site que nós, da ActiveDuck, construímos. UHU!
  • Estou com frila para a Boa Forma.
  • Recomeçamos os trabalhos para os grupos de transmissão de Anatomia Emocional no Palas Athena e a continuidade, no consultório do Saulo.
  • Saiu a primeira matéria sobre o Adega&Vinho, que estou divulgando.
  • O site do Canadá tá ficando bonitão. Mas só mostro quando ficar pronto.

Aí, me diz: porque estou triste? Quero chorar, chorar, chorar. Porque a vida, claro, não é fácil não. Agradeço por ter esta facilidade pra escrever e chorar. Já pensou guardar tudo pra dentro? Tá certo, às vezes preciso mesmo é de um bom interlocutor. E sem alguns amigos pra lá de fiéis, seria impossível. Yara, Paula, PatiKa, o povo da blogosfera, do radinho…
A razão da tristeza? Não importa. A grande pergunta, eu sei, é outra: o que fazer com esta tristeza?