a arte de “ostrar”

untitled, daniel stark, CC-BY-NC-SAfoto: daniel stark, CC-BY-NC-SA

aí você chega a uma determinada altura e parte o seu coração
sozinha mesmo.
não precisou de nenhuma ajuda – fez a meleca por conta própria

Enquanto lambe as feridas, olha pra trás…
e aí aparece um padrão

Na hora H, no momento decisivo, algo dentro se parte
Me afasto, falho, falto, sumo, desapareço
Num passe de auto-sabotagem, coloco para correr exatamente as pessoas (duro este plural, mas é verdadeiro) que mais me conhecem e exigem o melhor de mim

Ou pior: deixo a ostra me engolir.
E os amigos queridos vão sumindo no tempo, na vida, ficam longe…

Resultado prático: evito conexões, questionamentos e não olho para o que tem que ser tratado e cuidado.

Que feio!