Nesta posição avulsa, bastante solitária, me vejo frente a frente com uma imensidão de trabalho. As letras fluem, fluem, fluem. Param no limite e voltam. Na volta, chegam ao aperto no estômago. Abre-se um buraco no meio do peito. Dor! E na tela em frente surgem mundos ordenados, organizados de acordo com seu próprio fio.
O atoleiro se transforma em pano e eu, em aranha tecendo. E com os fios de cada trabalho surgem novos tecidos, percepções fresquinhas do que vivo. Os dias claros e frios deste outono parecem ganhar todo sentido.