porosidades

trocar dia por noite
temer o sono até cair de cansada
adorar o toque do lençol na pele, a ponto de querer ser um com ele, o colchão, o travesseiro.
não atender telefone, celular e deixar o computador o dia todo desligado – nem tchuns pros e-mails, pros sites, pra vida
não sair de casa por dias e dias a fio
ter vontade de sumir, evaporar
tudo para não ter que enrijecer – e voltar a ser raivosa.
ó padrão! tu és quase o meu patrão.