Por Johannes Carl Freiberg Neto
O abraço veio perdido
Veio querendo um querido
de um tempo que não sucedeu.
No rosto, a saudade perdida.
Sobre os ombros do desconhecidos a medida
do silencio cunhado mano- punhal .
Então veio o beijo, em lágrimas quentes,
bem rente ao pescoço, já dormente,
da saudade perdida numa vida desigual.
O peito enconstado pediu outros braços,
de uma gente que já não estava mais lá.
Não foi abandono, nem foi desinteresse
o que nesse Natal se sucedeu pros lados de cá.
O que se viu e sentiu foi o tranco do conflito
vindo depois de tanto tempo como um grito….
…. feito de um barulho surdo …..
de um peito já mudo …..
……..de tanto sorrir e chorar….
…………um oi …e um ultimo olá!….