
Choque, susto, medo. Paralisia. Perda
O resultado foi o coração partido em milhares de pedaços.
E agora Maricota? Há que viver com seus atos, aprender com o erro.
Não há saída a não ser seguir em frente e tentar confiar na vida.
A vida é um imenso quebra-cabeças, que se rearranja ao sabor dos encontros, das emoções, dos afetos e das intensidades.
Ganhei mais uma joaninha. voadora como tenho sido nas últimas semanas.
voa, joaninha, voa.
Encontra teus amigos nas paradas.
E lembra do amigo Marco Cesana que ontem se foi. Na plenitude dos 44, em meio à mais intensa produção. Menos um ser humano bacana no mundo. Mais um rombo no coração de muitos.
De quantos buracos e dores se faz uma vida?
Tomorrow is my birthday. And I’ve Just received a post card from Lina, now in Seattle again, with good news. I went again to her facebook photos to remember last Easter, when she was here. Missing Lina. Although she is only a click away. More than I miss my two other distant friends, who write and talk to me all the time on twitter or gtalk…
Lina, I miss you.
Lina, I’m kind of happy.
And I miss long breakfasts with you.
Hoje eu vim trabalhar na casa da Pati Kalil. E ela me desafiou a participar de um projeto pessoal dela, de escrita criativa. Eu topei. Tá, desafios são mesmo a minha cara, adoro um.
Então, a partir de hoje teremos uma nova categoria aqui no quebra-cabeças: escrita criativa. O disparador do texto de hoje foi o seguinte:
O resultado é o texto abaixo…
Eu tenho um sonho
O sonho de encantar com letras e palavras alinhadas. Um tema que faça isso me escapa entre os dedos.
Mulheres? Vasto campo, cheio de curvas, repleto de sombra e luz. Será este o meu tema? Preciso investigar…
No dia-a-dia falta disciplina.
É preciso colocar o bloco na rua e caçar. Penso com imagens, vejo lugares e gentes. Uma misturança que lembra São Paulo, a cidade cinza que esconde sobrados lindos a poucos passos de avenidas movimentadas.
O maior obstáculo é não começar. Parar antes mesmo do início. Olhar para a faixa de largada como se um monstro fosse. Por que estou aqui tão sozinha a olhar para o meu sonho? Evito a super exposição enquanto temo o olhar do outro. O que vão pensar deste texto?
Como amarrar as muitas diferenças que sou eu? Feita de muitas camadas, às vezes não sei como expressá-las. A solução é tentar, tentar e tentar de novo. Se a paixão me queimar, o texto flui, líquido, e esqueço o outro, as diferenças, as dores do caminho.
Puro prazer do texto. A doce música dos dedos no teclado. Este é o ofício: letras e imagens que, juntos, mostram, revelam, tiram véus e trazem para o mundo novas possibilidades de vida.
linearmente, para facilitar o futuro:
1. tempo – criar um espaço no dia para escrever
2. tema – e investigar assuntos – o melhor jeito, para mim, é com imagens.
3. medo – depois que começo a escrever ele passa. Começar, então, é o primeiro passo
Dias intensos marcados pelo recolhimento, por uma melancolia desconhecida e o desejo de esquecer. Estes foram os quatro últimos dias. Ontem, entretanto, atravessei a noite e retomei o ritmo. Trabalhei intensamente e a vida me invadiu. Dormi cedo e a noite bem dormida trouxe muitos insights:
Este blog segue um refúgio, um consolo, um oásis. Adoro poder registrar aqui o que não escrevo nem no caderno da terapia.