Covid, 5 anos, uma linha do tempo

Criei essa linha do tempo – ENORME – para uma cliente. Ela está aqui parada desde o fim de 2022, perdida na vertigem dos acontecimentos. E chegou mais uma efeméride, os cinco anos da pandemia. Ao ver uma outra linha do tempo meu corpo gritou: NÃO ROUBARÃO TODO O HORROR QUE ATRAVESSAMOS.

Vou testar é aqui mesmo

Linha do tempo pandemia Covid 19 – 2019-2022[1] primeira versão.

Dezembro 2019 – primeiros casos do novo coronavírus são detectados na China, como uma pneumonia de origem desconhecida.

2020

JANEIRO

7/01 – a China comunica OMS que é mesmo um novo coronavírus.

27/01 – o vírus é sequenciado

30 de janeiro: OMS declara Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (um evento extraordinário que pode constituir um risco de saúde pública para outros países devido à disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma resposta internacional coordenada e imediata).

FEVEREIRO

26 de fevereiro 2020 – primeiro caso de COVID é registrado no Brasil, importado da Itália.

MARÇO

2 de março – pesquisadoras brasileiras terminam o sequenciamento do vírus que chegou ao Brasil em 48h (https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/03/02/Qual-a-import%C3%A2ncia-de-sequenciar-o-genoma-do-coronav%C3%ADrus)

11 de março – OMS declara a pandemia. 121 mil infectados e 4.300 mortos no mundo todo. No Brasil, 52 registros – começa a transmissão local.

Não se sabe ao certo o que fazer para evitar contaminação.

Sugestão de uso de máscaras de tecido (dupla camada) para quem não trabalha na área de saúde, distanciamento social, protocolo de segurança de doenças com transmissão aérea – cobrir a boca ao tossir e espirrar com o cotovelo ou braços, lavar as mãos com frequência. Além disso, o medo nos fez lavar todas as compras (ou desinfetar com lisoform/hipoclorito), lavar as roupas que foram para a rua, tirar os sapatos antes de entrar em casa.

15 de março – presidente vai a manifestações contra o Congresso.

17 de março – primeira morte no Brasil.

20 de março – aprovação do decreto de calamidade pública no Senado.

21 de março – Doria decreta lockdown – saídas só para compras, médico, urgências.

24 de março – Ministério da Saúde anuncia ampliação para 22,9 milhões no total de testes disponíveis para diagnosticar contaminação por coronavírus. A pasta também convocou empresas para adquirir um milhão de frascos de álcool em gel de 500 ml, 200 milhões de máscaras cirúrgicas três camadas e 120 milhões de luvas. Também foi aberto chamamento para receber doações de bens, serviços ou direitos para o enfrentamento da pandemia.

Bolsonaro diz em rede nacional de rádio e TV que a Covid é uma gripezinha. Os Jogos Olímpicos de Tóquio são adiados para 2021.

Durante todo o mês, assistimos imagens do sistema de saúde italiano colapsado, pilhas de mortos, colapso do sistema funerário. Na Espanha as mortes também aumentam.

SP implanta dois hospitais de campanha: um no Pacaembu e outro no Anhembi.

Governo Federal faz campanha “O Brasil não pode parar”. Justiça suspende a campanha no dia 28 de março.

Atila Iamarino se estabelece como a voz que traz racionalidade. Junto com ele, Natalia Pasternak, Ethel Maciel, Gonzalo Vecina, Monica de Bolle, Pedro Hallal, Paulo Lotufo. Todos no Twitter. Muitos profissionais que se tornaram fontes confiáveis de informação.

30 de março – em 17 estados, 70% dos leitos de UTI estão ocupados.

Justiça bloqueia ações do presidente contra a saúde pública https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/03/31/Como-a-Justi%C3%A7a-freia-medidas-do-governo-federal-em-meio-%C3%A0-pandemia

Corrida por equipamentos de proteção individual e testes RT-PCR, todos em falta.

ABRIL

6 de abril – começa o pagamento do Auxílio Emergencial, renda mínima para os vulneráveis durante a Pandemia – quatro parcelas de R$ 600.

7 de abril – crise em NY, sistema de saúde colapsa.

9 abril: EUA tem recorde de mortes , registra 1973 vítimas em um dia. Universidade Johns Hopkins. 65% dos leitos de UTI de São Paulo (capital) estão ocupados. Risco de colapso no sistema.

13 de abril – mais de 70 estudos de vacinas contra o SARS-Cov2 estão em desenvolvimento em todo o mundo.

15 de abril: profissionais de saúde enfrentam falta de EPIs. Grupo em Belém fecha unidade de saúde (https://www.brasil247.com/coronavirus/sem-epis-trabalhadores-fecham-unidade-de-saude-e-bloqueiam-avenida-em-belem-pa )

16 de abril – Bolsonaro demite Mandetta. Teich assume o Ministério da Saúde.

17 de abril – Johnson& Johnson anuncia vacina contra covid para janeiro ou fevereiro de 2021

Toda a equipe vai junto com Mandetta.

18 de abril: gado interdita acesso ao HCUSP e Instituto Emílio Ribas, fazendo buzinaço em frente aos hospitais.

22 de abril: SC reabre – shopping lotado

30 de abril – faltam kits de UTI.

Preocupações: falta de respiradores, necessidade de mais leitos de UTI, falta de testes e subnotificação.

População tem dificuldade para acessar o auxílio emergencial.

Manutenção do lockdown não se sustenta.

SP anuncia flexibilização em Maio

MAIO

1 de maio – Governadores saem de reunião com Teich alarmados: ele está perdido e não consegue nem comprar respiradores (https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fcolunas%2Fpainel%2F2020%2F05%2Fem-reuniao-tutelada-governadores-veem-ministro-da-saude-perdido-e-colapso-por-causa-de-respiradores.shtml )

O ministro da Saúde está perdido, é tutelado pelos militares e o governo Bolsonaro não consegue sequer comprar respiradores. Este é o cenário alarmante constatado por governadores que participaram na quarta de uma reunião virtual com Nelson Teich e outros integrantes do governo federal

3 de maio – 14 estados e DF anunciam prorrogação da quarentena. Em São Luís, lockdown. Em SP, parcialmente.

4 de maio – morre Aldir Blanc, aos 74 anos, vítima da Covid-19.

5 de maio – Brasil fica fora da ACT Accelerator

A OMS, em conjunto com governos e entidades privadas, lançou em 24 de abril uma plataforma de cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento de vacinas e remédios contra o coronavírus, chamada de ACT Accelerator (ou acelerador do acesso a instrumentos para a covid-19, na sigla em inglês). O Brasil, entretanto, acompanhou o posicionamento dos Estados Unidos, ainda liderado pelo republicano Donald Trump, e rejeitou a proposta de cooperação, sob a visão de que as ações da Organização Mundial da Saúde constituíam uma ameaça à soberania nacional.

Link para matéria: https://pp.nexojornal.com.br/linha-do-tempo/2021/O-primeiro-ano-de-pandemia-no-Brasil-em-43-eventos

7 de maio – sistemas de saúde à beira do colapso em quatro estados e oito capitais. https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fcotidiano%2F2020%2F05%2Fquatro-estados-e-oito-capitais-tem-ocupacao-acima-de-90-de-leitos-de-uti.shtml

Crise no Amazonas: mortes em casa aumentam 94,7%.

9 de maio – marca de 10 mil mortos

15 de maio – Nelson Teich pede demissão do Ministério da Saúde 14.455 mortes.  Assume o general Pazuello, secretário-executivo.

Presidente manda o ministro interino assinar protocolo de liberação da cloroquina para uso contra a covid no Brasil https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fpolitica.estadao.com.br%2Fnoticias%2Fgeral%2Cbolsonaro-manda-general-assinar-decreto-que-vai-liberar-cloroquina-a-todos-os-pacientes-de-covid-19%2C70003304577

18 de maio: chegam ao Brasil duas toneladas de EPIs doados pela China https://www.brasil247.com/coronavirus/chegam-ao-brasil-duas-toneladas-de-materiais-medicos-doados-pela-china

19 de maio: governadores impedem o uso indiscriminado de cloroquina no tratamento da covid.

19 de maio – Câmara aprova uso obrigatório de máscaras em todo o país para espaços públicos, transporte coletivo e lugares privados acessíveis ao público.

21 de maio – 20.047 mortos

JUNHO

1 de junho – APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil indica 1809 indígenas infectados em 78 povos, com 178 mortes até o dia 31 de maio.

2 de junho – começam as flexibilizações da quarentena. Brasil registra 1.262 mortes, as projeções preveem um milhão de mortes.

4 de junho – Ministério da saúde passa a atrasar a divulgação dos dados diários da pandemia. No dia, chegamos a um total de 34.021 mortes.

5 de junho – OMS passa a recomendar o uso de máscaras PFF2 para toda a população. Brasil e EUA ameaçam deixar a OMS. O Brasil recebe o primeiro lote da vacina da Universidade de Oxford, da Inglaterra (AstraZeneca) que será testada em voluntários brasileiros em SP e no Rio.

7 de junho – Ministério da saúde usa nova plataforma para publicar os dados diários da pandemia, com informações erradas.

8 junho – forma-se o consórcio de veículos da imprensa para divulgar os dados da pandemia. As informações são coletadas diretamente a partir das secretarias estaduais da saúde, desprezando a “consolidação” feita pelo Ministério da saúde.

9 de junho – por ordem do STF, o ministério da saúde volta a publicar os dados consolidados de casos e óbitos decorrentes da pandemia.

11 de junho: presidente da república pede aos seguidores que invadam hospitais públicos e registrem a ocupação de leitos em vídeo.

Os dados são alarmantes:

  • O país registra cem mil novos casos em três dias;
  • Ceará tem mais mortes do que a China, com 4.708 mortes.
  • São Paulo tem mais de dez mil mortos por Covid-19
  • Mais de 12 estados registram mais de mil novos casos de covid-19 em 24 horas: SP, Ceará, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Paraíba, Bahia, Amazonas, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo e Alagoas.

16 de junho – pesquisa do IBGE mostra que 10,5% de toda a população brasileira apresentou ao menos um dos doze sintomas associados ao novo coronavírus – isso equivale a 22,1 milhões de pessoas.

19 de junho – Brasil: cloroquina e azitromicina comendo soltas, 1 milhão de infectados e 48 mil mortos

Os números do Ministério da Saúde nunca mais conferiram com o apurado pelo Consórcio dos veículos de imprensa ou com os registros das Secretarias estaduais de saúde.

20 de junho – Uso emergencial da vacina Oxford/AstraZeneca

Anvisa aprova o uso emergencial do imunizante e o inclui no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Os testes começam a ser realizados em voluntários brasileiros.

23 de junho: diretor executivo da OMS, Michael Ryan, diz que epidemia é subestimada no Brasil. Segundo o diretor, o índice de 31% de positivos indica que o país está testando pouco. O Imperial College de Londres estima que o número de infectados pode ser o triplo do informado. Se a taxa de mortalidade do vírus é 1,38%, para cada morte há 72,5 pessoas infectadas. Pela premissa o Brasil teria 3.671 milhões de casos. Segundo os números oficiais, são 1,1 milhão de casos e 51,2 mil mortos. (https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fequilibrioesaude%2F2020%2F06%2Ftaxa-de-positivo-em-testes-indica-que-epidemia-esta-subestimada-no-brasil-diz-oms.shtml )

Bloomberg https://www.bloomberg.com/news/features/2020-06-24/coronavirus-pandemic-brazil-faces-worst-case-scenario

26 de junho – Aniversário de 78 anos de Gilberto Gil – Andar com fé eu vou https://www.youtube.com/watch?v=DK06zbkZ18w

27 de junho – Governo anuncia parceira com AstraZeneca e Universidade de Oxford para  desenvolvimento e produção de vacinas contra a Covid-19 na Fiocruz, com transferência de tecnologia para produção local e autônoma. Registram-se mais de 57 mil cidadãos mortos no país.

29 de junho: OMS anuncia que o Brasil é responsável por uma a cada quatro mortes por Covid-19 nas Américas. O país tem um a cada quatro diagnósticos do novo coronavírus no continente americano.

JULHO

Casos e mortes em alta. 32.912 mortes no mês.

1º de julho: 60.713 mortos

3 de julho: presidente sanciona lei que veta a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, a obrigatoriedade de fornecimento de máscaras à população de baixa renda ou da aplicação de multas.

7 de julho – besta presidencial testa positivo

15 de julho – mais de 75 mil mortes – 75.523 mortos

20 de julho – 80.251 mortos

21 de julho – começa a terceira fase da pesquisa da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca. Nove mil voluntários de seis estados serão monitorados por três meses.

23 de julho: dados do IBGE indicam que 1% da população brasileira foi infectada pelo novo coronavírus.

29 de julho – números do consórcio dos veículos de imprensa levantados nas secretarias estaduais de saúde indicam 90.188 mortos pela Covid-19. 1.595 pessoas nas últimas 24 horas.

31 de julho – 92.568 mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia.

AGOSTO

2 de agosto – 94 mil mortos

6 de agosto – 98 mil mortos. Instituto Butantan anuncia a possibilidade de uma vacina ainda em outubro. A Coronavac está em teste em nove mil voluntários em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

8 de agosto – 100 MIL MORTES

11 de agosto – Putin anuncia a Sputnik 5, a primeira vacina contra o novo coronavírus, não aprovada pela OMS – não teve testes na fase 3. 103.099 mortos no Brasil. 125.521 mortos (consórcio de veículos da imprensa)

12 de agosto: TCU cobra Plano Nacional de Vacinação e ministério da saúde cancela compra de medicamentos.

TCU estabelece prazo de quinze dias para que a Casa Civil da Presidência da República apresentasse plano de ação para aquisição, produção e distribuição de doses de vacinas contra o coronavírus. O relator, ministro Vital do Rego criticou a ineficiência e baixa atuação do governo federal na crise sanitária e mostrou que menos de 8% do orçamento previsto foi investido na aquisição de leitos de UTI, equipamentos e remédios, entre outras ações. A AGU recorreu da decisão.

No mesmo dia, o CNS informou que o ministério da saúde cancelou a compra de medicamentos do kit intubação, sem dar justificativas. O Conass e o Conasems alertaram para o possível desabastecimento

14 de agosto – Pfizer? Não, não e não.

A primeira proposta da Pfizer era entregar 500 mil doses de vacinas em dezembro de 2020, chegando a 70 milhões em junho de 2021. Quatro dias depois aumentaram a proposta para 1,5 milhão de doses em 2020 e outros 1,5 milhão até fevereiro de 2021. A terceira proposta foi apresentada dia 11 de novembro.

SETEMBRO

1º de setembro – no cercadinho, o jumento diz que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”.

2 de setembro – publicação do estudo Coalizão Covid-19 Brasil na JAMA demostra o benefício da Dexametasona na diminuição do tempo de ventilação mecânica.

4 de setembro – Ministério da saúde diz ter distribuído 6,3 milhões de testes RT_PCR e 8 milhões de testes rápidos. Seguem os testes com a Coronavac.

18 de setembro – Brasil adere ao Covax Facility, investindo 2,5 bilhões de reais para ter acesso a doses de vacinas diversos laboratórios para 10% da população, serão 42,5 milhões de doses, a serem entregues até o final de 2021. [a proposta do consórcio é garantir doses para 20% da população, o governo brasileiro abriu mão de 50% das doses a que teria direito]

25 de setembro – Brasil tem mais de 140 mil mortos pela Covid-19.

30 de setembro – 1.031 mortes em 24 horas. Butantan anuncia que pretende iniciar testes da Coronavac em crianças e adolescentes no Brasil. Mais de cinco mil voluntários já participam dos testes, mas resultados não foram divulgados.

OUTUBRO

2 de outubro – O estado de São Paulo ultrapassa o número de mortes na Itália, com 35.956 vidas perdidas.

5 de outubro – é anunciado o atraso na chegada das vacinas de Oxford para janeiro de 2021. A Anvisa já iniciou a análise das vacinas em desenvolvimento, com processo de submissão contínua, em que os dados são analisados conforme saem os resultados – uma forma de acelerar o processo de aprovação.

O TSE aprovou as medidas de segurança sanitária para as eleições de novembro.

20 de outubro – ministro da saúde anuncia que o ministério irá comprar as vacinas produzidas pelo Instituto Butantan.

24 de outubro – Dória e a vacina. O governo de SP assina contrado com a Sinovac para fornecimento de 46 milhões de doses da Coronavac para o estado e transferência tecnológica para o Instituto Butantan, permitindo a fabricação da vacina em território nacional. O presidente desautorizou a compra do imunizante pelo ministério da saúde.

29 de outubro – Queda no número de mortes – as médias móveis caem um pouco – 25% para mortes e 10% para novos casos. Governo Federal tenta emplacar o tratamento que não funciona com o programa diagnosticar para cuidar. É anunciado investimento público de 1,5 bilhão de reais no Vigiar SUS para garantir armazenamento e distribuição de vacinas.

NOVEMBRO

15 de novembro – eleições municipais. Fiocruz alerta para aumento das internações na última semana em 15 estados brasileiros, inclusive dez capitais. Após resultados animadores da vacina Oxford/AstraZeneca, a Fiocruz, parceira na fabricação, aumentou a meta de vacinação para 130 milhões em 2021. Ao mesmo tempo, a Coronavac entrou na fase três dos testes, suspensa por conta de uma morte não relacionada com o imunizante e logo depois retomada.

24 de novembro – STF cobra o Plano Nacional de Vacinação

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, publicou voto em que pede a apresentação da estratégia de vacinação contra a Covid-19. O ministro ressaltava que era indispensável considerar a utilização de todos os imunizantes disponíveis, não fazendo distinções motivadas com base em qualquer coisa que não evidências científicas.

29 de novembro – 2º turno das eleições

DEZEMBRO

7 de dezembro – o governo de São Paulo estabelece a data de início da vacinação para o dia 25 de janeiro.

10 de dezembro – Flexibilização das regras para o uso emergencial de vacinas.

A Anvisa aprova regras que permitem que as vacinas que tenham autorização temporária de uso emergencial em caráter experimental já em teste no Brasil pudessem ser usadas. Isso permitiu que estes imunizantes pudessem ser distribuídos pelo SUS, mas não comercializadas.

Pelas regras, os pedidos deveriam ser protocolados individualmente pela empresa desenvolvedora da vacina e a aprovação seria por decisão colegiada da diretoria da Anvisa, desde que o estudo clínico estivesse na fase 3 no Brasil. A análise da Anvisa considera também a qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios dos estudos clínicos.

11 de dezembro – FDA autoriza o uso da vacina da Pfizer-BioNTech para maiores de 16 anos.

15 de dezembro – Plano Nacional de Vacinação, finalmente.

Cumprindo o ultimato do STF, o governo federal apresenta um rascunho do plano nacional. Impreciso, segundo os especialistas, não estabelecia data de início da imunização. O documento estabeleceu quatro etapas, de acordo com os grupos prioritários.

17 de dezembro – QUEM TOMAR VACINA DA PFIZER VAI VIRAR JACARÉ

STF torna obrigatória a vacinação contra o coronavírus e sanções para quem não o fizesse poderiam ser feitas por estados e municípios. Apesar da vacina da Pfizer/BionTech estar na terceira fase e em uso nas campanhas de vacinação do Reino Unidos, Estados Unidos e México, o idiota presidente questionou de novo a eficácia e efeitos colaterais.

18 de dezembro – FDA autoriza a vacina da Moderna, em dose única, para maiores de 18 anos.

24 de dezembro – aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio.

O Ministério da Economia aumentou a alíquota de importação sobre os cilindros de oxigênio, indispensáveis no tratamento da covid-19. O Ministério da Saúde excluiu o item dos produtos que deveriam ter tarifa zerada. A situação continuou até a primeira quinzena de janeiro de 2021.

31 de dezembro – Instituto Butantan divulga extra-oficialmente que a Coronavac atingiu o limiar de eficácia exigido pela OMS, de 50%. A previsão do Ministério da Saúde para o início da vacinação ficou entre os dias 20 de janeiro e 11 de fevereiro de 2021.

2021

JANEIRO

7 de janeiro 200 MIL MORTOS

11 de janeiro: Vacina começará no dia D, hora H. Ao ser cobrado sobre os prazos do Plano Nacional de Imunização, o ministro Pazuello soltou a frase, garantindo que a vacinação ocorreria “a partir do terceiro ou quarto dia” após autorização da ANVISA.

Ministério lança o aplicativo TrateCov em Manaus.

14 e 15 de janeiro – CAOS E HORROR EM MANAUS

O aumento de casos de covid-19 e alto volume de internações causa colapso no sistema de saúde manauara, com falta de oxigênio para os internados. acaba o oxigênio de Manaus, colapso no sistema de saúde. Até o dia 19, pelo menos 30 pessoas morrem por falta de oxigênio ou por falta de remoção para outras cidades.

Enquanto isso o Ministério da saúde fazia uma “ronda” nas unidades básicas de saúde para difundir o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina para evitar o agravamento da doença – drogas que não funcionam para tratamento da COVID-19.

15 de janeiro – Não há previsão para a chegada de vacinas

A Fiocruz reconhece que não há previsão para entrega do IFA para produção da vacina Oxford/AstraZeneca. Governo Federal aborta missão para buscar doses prontas na Índia após veto do país. Ministério da Saúde requisita seis milhões de doses da Coronavac ao Butantan. Especialistas apontam que dificuldades técnicas e burocráticas e erros diplomáticos e na política externa causaram o atraso no enfio do IFA chinês para a Fiocruz e de vacinas da Índia.

Morre Anthony Wong, aos 73 anos, provavelmente de covid, e os dados foram omitidos. (https://piaui.folha.uol.com.br/morte-em-segredo/).

17 de janeiro – Anvisa autoriza, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas da Coronavac e Oxford/AstraZeneca. SP começa a vacinação no mesmo dia. A enfermeira Mônica Calazans é a primeira a ser vacinada. Além dela, outras 111 pessoas foram vacinadas no HC-USP.

20 de janeiro – Atualização do Plano Nacional de Vacinação

O Ministério da Saúde atualizou o plano, prevendo a vacinação de 77,2 milhões de pessoas dos grupos prioritários, detalhando a primeira etapa da vacinação e incluindo novos grupos. O número de agulhas e seringas disponíveis para a campanha aumentou de 340 milhões para 510 milhões.

21 de janeiro – Ministério da saúde tira do ar o TrateCov, após críticas e nota pública do Conselho Federal de Medicina. O aplicativo receitava cloroquina e ivermectina indiscriminadamente, não importando quais dados fossem colocados no sistema.

FEVEREIRO

16 a 19 de fevereiro – Vacinação foi paralisada em várias regiões do Brasil.

Capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Cuiabá e Curitiba, entre outros municípios, tiveram que paralisar a vacinação contra a covid-19 por conta da falta de doses de imunizante. Segundo o site Our World in Data, da Universidade de Oxford, até o dia 19, o Brasil havia aplicado 5,6 milhões de doses – 2,6% da população brasileira.

23 de fevereiro – Anvisa concede registro definitivo para a vacina da Pfizer-BioNTech. A empresa não tem imunizantes disponíveis no Brasil. STF autorizou que estados e municípios pudessem comprar e fornecer vacinas contra o coronavírus caso o governo federal descumprisse o PNI.

MARÇO

5 de março – Brasil é apontado como pária global e ameaça sanitária

O The New York Times e o The Guardian mostram a tragédia brasileira com a covid-19 e apontam o país como “ameaça sanitária global”. Até a data, 18 países suspenderam voos e colocaram restrições a passageiros saídos do Brasil para evitar o espalhamento do novo coronavírus e de suas variantes.

7 de março – Primeiros dados mostram benefícios da vacinação.

Com um mês de vacinação, os dados preliminares da Secretaria Municipal de Saúde de SP mostram queda de 70% no número de mortes entre idosos com mais de 90 anos entre janeiro e fevereiro na cidade. Em Pernambuco, levantamento da Secretaria Estadual da Saúde mostrou queda de 29% nos pedidos de UTI para idosos com mais de 85 anos e redução de 25% nos casos de SRAG na mesma faixa etária.

10 de março: registro de 2.349 mortes por dia. Após fala do ex-presidente Lula, governo federal sanciona lei que facilita a compra de vacinas contra a covid-19 pela União, governos estaduais, municipais e iniciativa privada. Na ocasião, o presidente capetão e corja usaram máscaras e houve discurso pró-vacina. Entretanto, demonho minimizou a importância do isolamento e insistiu em tratamento ineficaz. Levantamento do Estadão mostrava que até este dia, o Planalto havia promovido 40 eventos com aglomerações.

12 de março: Anvisa aprova o registro definitivo da vacina Oxford/AstraZeneca.

15 de março: Quarto Ministro da Saúde da pandemia: sai Pazuello, entra Queiroga. Brasil tem 279.602 mortos pela COVID. (mais de mil óbitos em um dia). Na primeira entrevista, Queiroga diz que lockdown só deve ser usado em “situações extremas” e que não pode ser política de governo. O novo ministro disse que pretendia criar “uma grande união nacional” e fortalecer a liderança do Ministério da Saúde no enfrentamento da covid-19.

17 de março: Fiocruz avisa do colapso do sistema de saúde, 24 estados e o Distrito Federal têm taxas de ocupação de UTI iguais ou maiores que 80%.  (https://twitter.com/fiocruz/status/1372141411559165952?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1372141411559165952%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.sanarmed.com%2Flinha-do-tempo-do-coronavirus-no-brasi l)

17 de março: 2.736 mortes por covid no dia. Brasil soma 285.136 vítimas da covid-19. Cidades decretam lockdown individualmente – Araraquara, SP, Ribeirão Preto em SP.

18 de março – A cidade de São Paulo registra a primeira morte por falta de leito. A cidade, que tem a maior infraestrutura hospitalar da América Latina somava 71 mortes de pacientes à espera de leitos para internação.

21 de março – O governador de São Paulo, João Doria, decreta quarentena obrigatória até 7 de abril. Nos EUA, as restrições de circulação atingem 75 milhões de pessoas.

23 de março – pela primeira vez, registra-se mais de 3 mil mortes em um dia por Covid-19. Segundo o Conass, foram 3.251 mortes nas últimas 24 horas.

24 de março – Brasil atinge mais de 300 mil mortos. O país responde por 11% das mortes por covid, segundo a Universidade Johns Hopkins.

26 de março – No pior dia da pandemia de covid no Brasil até o momento, o país registrou 3,6 mil mortes em 24 horas. O Instituto Butantan anuncia o desenvolvimento de mais uma vacina contra o Sars-Cov2, a ButanVac.

30 de março – mais um dia de horror no Brasil: 3.780 mortes em 24 horas.

ABRIL

1 de abril – 3.769 mortes em 24 horas. O Brasil administra, pela primeira vez, mais de um milhão de doses de vacinas Covid-19 em um dia, segundo dados das secretarias estaduais de saúde.

5 de abril – Mais de 13 milhões de casos de covid-19 e 333.153 mortes é a contagem do consórcio de veículos de imprensa na data.

6 de abril – Dados do Conass registram 4.195 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O Brasil concentra mais de 41% de todas as mortes da América Latina e Caribe.

7 de abril – Brasil atinge a marca de 10% de pessoas vacinadas contra a Covid-19 com a primeira dose, 79 dias depois do início da campanha nos estados, segundo os dados reunidos pelo consórcio de veículos da imprensa.

8 de abril – novo recorte de mortes por covid-19: 4.249 vítimas. O total de mortos é de 345.025.

10 de abril: mais de 350 mil mortes por covid-19 – 351.334 pessoas foram exterminadas pelo governo federal.

13 de abril – é instalada a CPI da Covid-19. criada em 13 de abril de 2021, oficialmente instalada no Senado Federal em 27 de abril do mesmo ano e prorrogada por mais três meses em 14 de julho de 2021, sendo concluída com a apresentação e votação do relatório final no dia 26 de outubro de 2021.

Foram investigados:

  • Investimento de dinheiro público em tratamentos ineficazes;
  • A demissão dos ministros da saúde;
  • A crise sanitária no estado do Amazonas;
  • A negligência do governo com relação aos contatos da Pfizer
  • As irregularidades na compra e importação da Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech;
  • O caso Prevent Sênior, que é acusada de alterar prontuários para omitir mortes por Covid-19, não prover tratamento adequado a seus clientes; realizar pesquisas sem o consentimento dos pacientes.

18 de abril – morre a primeira pessoa diagnosticada com a variante Delta, uma mulher grávida, aos 42 anos.

26 de abril – as mortes por Covid-19 em 2021 superam o total de 2020 – 195.949 em 2021 contra 194.976 em 2020. O mês de abril de 2021 era o mais letal, com 67.723 mortes confirmadas pelo Conass.

27 de abril – Senado instala a CPI para investigar ações do governo e uso de verbas na pandemia de covid-19. Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice e Renan Calheiros (MDB-AL), o relator.

29 de abril – São registradas 400 mil mortes por covid-19, segundo os dados das secretarias estaduais de saúde. CPI da pandemia aprova 115 pedidos de informação a ministérios, governos estaduais, empresas e outras instituições. Restaram 212 requerimentos não apreciados. 

MAIO

3 de maio – a morte de idosos entre 80 anos ou mais cai pela metade após o início da vacinação. Segundo estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o percentual de vítimas na faixa etária em janeiro era de 28% e caiu para 13% em abril deste ano.

O mundo registra mais casos de covid-19 nas últimas duas semanas do que nos primeiros seis meses de pandemia, segundo a OMS. Entre janeiro e julho de 2020, foram 11.136.596 casos, entre os dias 19 de abril e 2 de maio de 2021, 11.439.682 casos.

4 de maio – CPI DA COVID: Depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta

Morre Paulo Gustavo, aos 43 anos, vítima da Covid-19, depois de mais de um mês de internação.

5 de maio – CPI DA COVID: depoimento do ex-ministro Nelson Teich

6 de maio – CPI DA COVID: depoimento do Ministro Marcelo Queiroga

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro identificou uma nova variante do coronavírus em circulação. A cepa foi chamada de P.1.2, por ser uma variação da P.1, identificada em Manaus.

Brasil registra 2.531 mortes nas últimas 24 horas, com o total de 417.176 brasileiros mortos pela pandemia de covid-19. Números recolhidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

8 de maio – O estado de São Paulo chega a 100 mil mortes por covid-19 segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).

11 de maio – CPI DA COVID: depoimento do diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Brasil registra 425.711 mortos pela covid-19, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa.

12 de maio – CPI DA COVID: depoimento do ex-secretário de comunicação da presidência da república, Fabio Wajngarten.

13 de maio – CPI DA COVID: depoimento do presidente da Pfizer na AL, Carlos Murillo.

18 de maio – CPI DA COVID: depoimento do ex-ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo.

19 de maio – CPI DA COVID: depoimento do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello.

20 de maio – CPI DA COVID: depoimento do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello.2º dia.

24 de maio – Brasil tem 450 mil mortes por covid-19, segundo dados das secretarias estaduais de saúde.

25 de maio – CPI DA COVID: depoimento da secretária do ministério da saúde Mayra Pinheiro, a Capitã Cloroquina.

27 de maio – CPI DA COVID: depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas.

31 de maio – Casos de Covid-19 despencam em Serrana (SP) após vacinação da população. Dados preliminares do projeto de vacinação de toda a população da cidade com a CoronaVac mostram que os casos sintomáticos caíram 80%, as internações em 85% e as mortes 95%. Além disso, o estudo demonstrou que a vacina e eficaz contra a variante gama do SARS-CoV-2.

JUNHO

1 de junho – OMS aprova uso emergencial da CoronaVc. No mesmo dia, a organização anunciou que passaria a atribuir nomes mais simples e fáceis para as principais variantes do SARS-CoV-2, usando as letras do alfabeto grego.

CPI DA COVID: depoimento de Nise Yamaguchi.

2 de junho – CPI DA COVID: depoimento de Luana Araújo (a ciência aparece)

8 de junho – CPI DA COVID: segundo depoimento do ministro da saúde, Marcelo Queiroga.

9 de junho – CPI DA COVID: depoimento do ex-secretário geral do ministério da saúde, Antônio Elcio Franco.

11 de junho – CPI DA COVID: depoimentos de Claudio Maierovitch, médico, e Natalia Pasternak, microbiologista e divulgadora científica (ciência de novo, ufa).

15 de junho – CPI DA COVID: depoimento do ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo.

16 de junho – CPI DA COVID: depoimento do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

17 de junho – CPI DA COVID: não comparecimento de Carlos Wizard e adiamento do depoimento do auditor do TCU Alexandre Marques.

Capetão fala na live a favor da imunização de rebanho.

18 de junho: CPI DA COVID: depoimento dos médicos Francisco Cardoso e Ricardo Zimerman, favoráveis à mentira federal.

22 de junho: CPI DA COVID: depoimento de Osmar Terra (MDB-RS)

23 de junho – A cidade de SP suspende a vacinação contra a Covid-19 por falta de doses

24 de junho – CPI DA COVID: depoimento do epidemiologista e pesquisador Pedro Hallal (UFPel) e da diretora executiva na Anistia Internacional, Jurema Werneck.

Brasil registra 2.042 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 509.282 mortes desde o início da pandemia.

25 de junho – CPI DA COVID: Depoimento do deputado Luís Miranda e seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor concursado do Ministério da saúde. Escândalo Covaxin.

29 de junho – CPI DA COVID: depoimento do deputado estadual Fausto Junior (MDB-AM), membro da CPI estadual que investigou o governador Wilson Lima, do Amazonas e não o indiciou.

Matéria da Folha mostra que o governo federal pediu propina de US$ 1 por dose de AstraZeneca, diz vendedor de vacina (https://12ft.io/proxy?q=https%3A%2F%2Fwww1.folha.uol.com.br%2Fpoder%2F2021%2F06%2Fexclusivo-governo-bolsonaro-pediu-propina-de-us-1-por-dose-diz-vendedor-de-vacina.shtml)

30 de junho – CPI DA COVID: depoimento do empresário Carlos Wizard

Pandemia à solta em São Paulo – o estado registrou 16.307 mortes em junho, uma média de 544 pessoas morreu a cada dia.

JULHO

1 de julho – CPI DA COVID: Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati Medical Supply – escândalo da propina na compra das vacinas AstraZeneca.

2 de julho – STF autoriza abertura de investigação contra JMB por suposta má conduta na compra da vacina Covaxin.

6 de julho – CPI DA COVID: depoimento de Regina Célia Silva Oliveira, servidora do Ministério da Saúde

Na DW: resumão dos escândalos já apurados na compra de vacinas pelo governo federal https://www.dw.com/pt-br/como-compras-de-vacina-enredaram-bolsonaro-em-esc%C3%A2ndalos/a-58180735

7 de julho – CPI DA COVID: depoimento de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde

8 de julho – CPI DA COVID: depoimento de Francieli Fantiato, ex-coordenadora do PNI, Min. Da Saúde

9 de julho: CPI DA COVID: depoimento do consultor do Ministério da Saúde, William Amorim Santana

13 e 14 de julho: CPI DA COVID: depoimento de Emanuela Medrades, diretora-executiva da Precisa Medicamentos.

15 de julho: CPI DA COVID: depoimento de Cristiano Carvalho, vendedor da Davati Brasil

28 de julho – Variante delta do SARS-CoV-2 se torna ameaça global. Identificada na Índia, a variante de preocupação espalhou-se por 132 países em poucas semanas.

31 de julho – Brasil registra queda de 40% nas mortes por Covid-19 com avanço vacinal. Na data, 96 milhões de brasileiros tinham pelo menos uma dose da vacina.

Mesmo assim, em julho o país registrou 33.660 mortes por covid-19. Apesar da tendência de queda, o país fechou o mês com XYZ mil mortos.

Veja um resumo do que aconteceu na CPI da Covid até aqui, feito pelo canal Meteoro Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=hFr0euJEEy8

AGOSTO

3 de agosto: CPI DA COVID: depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula

4 de agosto – CPI DA COVID: depoimento do coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde.

5 de agosto: CPI DA COVID: depoimento de Airton Cascavel, ex-assessor especial do Ministério da Saúde.

6 de agosto – Dados do Ministério da Saúde mostram que 50% da população tomou ao menos uma dose da vacina contra Covid-19. Segundo o Ministério, 22% da população vacinável já estava com o esquema completo.

10 de agosto – CPI DA COVID: depoimento do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, presidente da ONG Instituto Força Brasil.

11 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Jailton Batista, diretor executivo da farmacêutica Vitamedic.

12 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Ricardo Barros, líder do governo na Câmara dos Deputados. Seu nome esteve em todos os esquemas descobertos até aqui. Veja um resumo: https://www.youtube.com/watch?v=Tq0n-G-VWUs

17 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Alexandre Marques, auditor do Tribunal de Contas da União.

18 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Túlio Belchior da Silveira, da Precisa Medicamentos.

19 de agosto – CPI DA COVID:  depoimento de Francisco Maximiano, sócio-proprietário da Precisa Medicamentos

24 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Emanuel Catori, sócio da Belcher. Investigação sobre a vacina da CanSino e a tentativa de compra.

25 de agosto – CPI DA COVID: depoimento de Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor-presidente da FIB Bank, garantidora de crédito da Precisa Medicamentos na malograda compra da vacina indiana Covaxin.

26 de agosto – CPI DA COVID: depoimento do empresário José Ricardo Santana. Intermediador da Precisa para a venda de testes e vacinas para o ministério da saúde.

31 de agosto – o mês com o menor número de mortes por covid-19 até agora. Ao todo, 24 mil brasileiros morreram, o menor total desde dezembro de 2020. A variante delta se espalha e aumenta a probabilidade de mortes, apesar da vacinação – que ainda é parcial.

SETEMBRO

1 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Ivanildo Gonçalves da Silva, motoboy da VTCLog, portador de dinheiro que, suspeita-se, estaria relacionado a desvio de recursos em contratos do Ministério da Saúde.

2 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do DF, por denúncias de compra superfaturada de testes de qualidade duvidosa para detecção da covid-19.

9 de setembro – a variante delta se torna predominante em São Paulo, segundo estudo realizado pelo Instituto Butantan em parceria com a prefeitura da cidade.

14 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Marcos Tolentino, presidente da Rede Brasil de Televisão, suspeito de ter ligação com o contrato de compra da Covaxin.

15 de setembro – Butantan encerra o contrato de fornecimento de vacinas para o PNI, totalizando 100 milhões de doses de CoronaVac entregues ao Ministério da Saúde.

15 de setembro – CPI DA COVID: Depoimento de Marconny Albernaz de Faria, lobista da Precisa Medicamento (escândalo Covaxin).

21 de setembro – CPI DA COVID: depoimento do ministro da CGU, Wagner Rosário. Atacou a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Segundo informações do da agência Senado: A senadora por Mato Grosso do Sul demonstrou que a CGU foi acionada “tarde demais”, contrariando acordo firmado com o Ministério da Saúde em 2020 para analisar previamente os contratos da pandemia. Ela ressalvou que os auditores da CGU cumpriram seu dever, emitindo notas técnicas destrinchando as irregularidades. No dia 28 de junho, por exemplo, uma dessas notas apontava a tentativa indevida de pagamento antecipado pela Covaxin. Simone acusou Rosário de ter usado uma dessas notas técnicas apenas para defender o governo em uma entrevista coletiva. O ministro confirmou o prejuízo ao dinheiro público. Segundo ele o valor potencial foi de R$ 250 milhões e o prejuízo efetivo já mensurado foi de R$ 56,4 milhões.

22 de setembro – Ministério da Saúde recomenda a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos. Os que têm deficiências ou comorbidades receberam prioridade na fila.

22 de setembro – CPI DA COVID: escândalo Prevent Sênior, depoimento de Pedro Batista Júnior, diretor executivo da operadora. O diretor foi acusado de mentir e passou à condição de investigado após o depoimento. Pedro foi acusado de ter trabalhado em conjunto com o dito gabinete paralelo do Ministério da Saúde. A operadora foi acusada de fraudar prontuários de pacientes, removendo a classificação da covid deles. Além disso, a operadora passou a indicar tratamento paliativo para pacientes de covid.

23 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Danilo Trento, sócio da Primarcial Holding e diretor da Precisa Medicamentos. Ele ficou em silêncio e não respondeu às perguntas dos senadores.

28 de setembro – CPI DA COVID:  depoimento da advogada Bruna Morato, representante de 12 médicos da Prevent Senior. A advogada confirmou que os médicos eram obrigados a receitar remédios ineficazes aos pacientes do plano. O depoimento foi marcado pela máxima da empresa: “óbito também é alta”.  Vale conferir a íntegra na Live do canal Meteoro Brasil (https://www.youtube.com/watch?v=h6SVWizFxMU)

29 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Luciano Hang, o véio da Havan, acusado de envolver um sobrinho na máfia das vacinas e de mentir sobre a morte da mãe para não destruir a fachada do “tratamento precoce”. A mãe de Hang morreu de covid, em fevereiro de 2021, num hospital da Prevent Sênior. Você encontra um resumo do depoimento aqui: (Meteoro Brasil): https://www.youtube.com/watch?v=z3WrcIWUDMk

30 de setembro – CPI DA COVID: depoimento de Otávio Fakhoury, a pessoa que não acredita em vacinas, mas pode estar envolvido na tentativa de vendê-las ao governo federal. Ele financiou o instituto que negociou as vacinas da AstraZeneca, sem ser o representante da farmacêutica no Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=_O_BT–BMnU

30 de setembro – Mortes aos milhares, mas o caos de abril fica para trás. O mês termina com 596.800 mortos pela covid-19, segundo o balanço do consórcio de veículos de imprensa. São 21.425.777 casos de infecção pelo coronavírus desde o começo da pandemia.

OUTUBRO

5 de outubro – CPI DA COVID ouve Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog e Andreia Lima, diretora executiva.

6 de outubro – CPI DA COVID: depoimento do presidente da ANS, Paulo Rebello Filho, que se comprometeu a investigar a Prevent Sênior.

7 de outubro – CPI DA COVID: depoimento do paciente Tadeu Frederico Andrade, que só se salvou do “tratamento” oferecido pela Prevent graças à intervenção da família e do médico Walter Correa de Souza Neto, ex-médico da operadora.

8 de outubro – Brasil chega a 600 mil mortes por Covid-19, segundo os dados das secretarias estaduais de saúde.

18 de outubro – CPI DA COVID: Audiência pública com parentes de vítimas da covid-19. Sem dúvida, foi o dia mais emocionante da CPI. Vale assistir vídeo na íntegra.

19 de outubro – CPI DA COVID:  depoimento de Elton da Silva Chaves, representante do Conass. Foi o último depoimento à comissão, que ouviu mais de 60 pessoas.

20 de outubro – apresentação do relatório da CPI da Covid, com mais de mil páginas. Com 1.180 páginas, o relator identificou 29 tipos penais e sugeriu o indiciamento de 66 pessoas, incluindo deputados, empresários, o ex-ministro Eduardo Pazuelo e o atual titular do Ministério da Saúde, Marcelo Queiroga. O presidente foi acusado por nove crimes, bem como três de seus filhos: Eduardo, Flávio e Carlos.

26 de outubro – votação do relatório final da CPI da Covid. Nele foram indiciadas 80 pessoas, inclusive o presidente da república. O resumão é do Meteoro Brasil.

31 de outubro – O mês teve 11.075 mortes pela covid-19, de acordo com os dados do Conass. Ao todo, o Brasil teve 607.824 mortos pela doença e 21.810.855 infectados desde março de 2020.

NOVEMBRO

26 de novembro – OMS classifica a variante ômicron, relatada pela primeira vez na África do Sul, como uma variante de preocupação. Graças a diversas mutações na proteína spike esta variante ganha um enorme potencial de transmissão.

30 de novembro – o mês fechou com o registro de 6.894 mortes por Covid-19, segundo dados coletados pelo consórcio dos veículos de imprensa. Foi o menor número desde abril de 2020.

DEZEMBRO

9 de dezembro – Apagão de dados no Ministério da Saúde afeta os números da pandemia.

10 de dezembro – STF determina que o comprovante de vacinação é obrigatório para viajantes vindos do exterior. A decisão será ratificada no Plenário Virtual no dia 15, por maioria.

12 de dezembro – segundo o ministério da saúde, mais de 90% da população vacinável recebeu pelo menos uma dose, algo em torno de 160 milhões de brasileiros.

16 de dezembro – Anvisa aprova o uso da vacina da Pfizer-BioNTech para crianças entre 5 e 11 anos. (presidente faz merda, pra variar)

21 de dezembro – as principais sociedades brasileiras de imunização (SBIm, SBP e SBI) divulgam carta pública com manifestação favorável ao uso da vacina da Pfizer nas crianças. Ministério da Saúde não dá prazo para início da vacinação.

23 de dezembro – Entidades médicas exigem aceleração da vacinação infantil contra covid. Para enrolar, ministério da saúde abre consulta pública sobre a vacinação das crianças.

28 de dezembro – Brasil tem 80% da população acima dos 12 anos com duas doses da vacina contra Covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

29 de dezembro – ministério da educação informa que não exigirá comprovante de vacinação nas instituições federais de ensino.

31 de dezembro – STF suspende a determinação do ministro da educação, atendendo a um pedido formulado pelo PSB.

2022

JANEIRO

14 de janeiro – tem início, finalmente, a vacinação das crianças a partir de 5 anos, com vacinas da Pfizer.

18 de janeiro – Rede Sustentabilidade faz pedido ao STF para que os conselhos tutelares fiscalizem a vacinação das crianças e adolescentes, já que a constituição não permite que crianças sejam colocadas em risco e cabe ao estado protegê-las, inclusive de conduta de seus pais e responsáveis.

21 de janeiro – STF atende ao pedido da Rede para garantir a vacinação das crianças.

26 de janeiro – OPAS alerta para o fato de que países das Américas deixaram de aplicar vacinas de rotina nas crianças. Brasil está atrasado com todas as vacinas, incluindo sarampo.

31 de janeiro – O Brasil registra mais casos de Covid em 2022 do que tem todo o segundo semestre de 2021.

Dados do Ministério da Saúde mostram que os primeiros 35 dias do ano tiveram 3.988.310 novos casos contra 3.730.380 entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2021.

FEVEREIRO

17 de fevereiro – STF decide pela autonomia das universidades federais sobre a exigência do comprovante de imunização contra covid-19 para os estudantes nas aulas presenciais.

23 de fevereiro – CPI DA COVID volta a se reunir para denunciar “embromação” da PGR, que não fez nada até agora. O relatório foi entregue a todos os órgãos competentes, do Tribunal Penal Internacional à PGR. Resumo do Meteoro Brasil.

24 de fevereiro – Anvisa aprova o uso emergencial do Evushelde, da AstraZeneca, contra a Covid-19. É o primeiro medicamento com indicação profilática para o tratamento da doença.

27 de fevereiro – Brasil alcança 460 milhões de vacinas distribuídas, segundo o ministério da saúde. A cobertura vacinal é de 90% com a primeira dose na população acima dos 12 anos, e 83% com esquema vacinal completo. 53 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço (3ª dose).

28 de fevereiro – o mês encerra com o registro de maior contágio de toda a pandemia. De acordo com o consórcio de veículos da imprensa, foram 3.331.967 novos casos, o segundo pior mês segundo esse critério até o momento. No total, 649.443 pessoas morreram.

MARÇO

2 de março – Brasil chega às 650 mil mortes por Covid-19, apesar da média móvel ser a menor desde janeiro.

12 de março – Segundo o Ministério da Saúde, mais de 20 milhões de idosos tomaram a 4ª dose, 66,61% das 31,3 milhões de pessoas aptas. Entre os 70 e 74 anos, a cobertura é de cerca de 75%, enquanto na faixa de 75 a 79 anos, chega a 73,75%.

16 de março – Fiocruz alerta que não há cobertura vacinal de doses de reforço em nenhuma faixa etária. Fiocruz também recomenta cautela na flexibilização do uso de máscaras.

21 de março – 50.5% das crianças brasileiras estão vacinadas com a primeira dose.

25 de março – Pela primeira vez desde julho de 2020, a ocupação de UTI (do SUS) para Covid-19 fica abaixo de 60% em todos os estados, segundo a Fiocruz.

ABRIL

1 de abril – O governo federal suspende todas as exigências sanitárias para viajantes que chegam ao Brasil.

8 de abril – o uso de máscaras deixa de ser obrigatório em todo o país. Recomenda-se o uso para imunossuprimidos, pessoas com problemas respiratórios, no transporte público, hospitais e postos de saúde.

Pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado brasileiro ultrapassou o limite de 0,3 mortes por cem mil habitantes. Aparentemente a terceira onda causada pela variante ômicron está chegando ao fim.

22 de abril – O ministério da saúde declara o fim da emergência em saúde pública de Importância Nacional causada pela covid. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/abril/ministerio-da-saude-declara-fim-da-emergencia-em-saude-publica-de-importancia-nacional-pela-covid-19 )

MAIO

5 de maio – OMS divulga relatório sobre as mortes causadas pela pandemia no mundo. Os números são assustadores. Mais de 15 milhões de mortos no mundo inteiro – tanto pessoas que sucumbiram ao novo coronavírus, quanto as mortes em excesso por conta da falta de acesso aos serviços de saúde.

Brasil registra 664.131 mortos pela Covid-19, 30.524.183 casos. No dia, foram 137 mortos e 21.682 novos casos.

Vacinados: País tem 117.571.671 com primeira dose; 159.236.230 com a segunda dose; 5.228.680 com dose única; 89.242.341 com terceira dose.

14 de maio – A prefeitura de São Paulo muda as regras sanitárias e dispensa o uso de máscaras em táxis e carros de aplicativos. O equipamento de proteção segue obrigatório no transporte público e serviços de saúde. (https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/05/16/cidade-de-sp-retira-obrigatoriedade-do-uso-de-mascara-em-taxis-e-carros-por-aplicativo.ghtml)

16 de maio – Casos ativos de covid 19 aumentando em vários estados, escolas precisando suspender aulas por aumento de infecções, UTIs pediátricas lotadas, milhões de pessoas com sequelas da doença. E o Ministério da Saúde vai anunciar o fim da Secretaria de Enfrentamento à pandemia (@contagemcorona1) https://twitter.com/contagemcorona1/status/1526282827628691456

OUTUBRO

13 de outubro – entre o primeiro e o segundo turno das eleições 2022, o Brasil chega a 34.731.539 de casos e 686.963 mortes por COVID-19, segundo o ministério da saúde. Nos cartórios, a conta ultrapassa 671 mil mortes pela doença.

2023

28 de março – Número de mortos por Covid chega a 700 mil brasileiros. São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados retiram a obrigatoriedade de máscaras em locais abertos.

5 de maio – Após 40 meses, a OMS decretou o fim da emergência de saúde global da pandemia de Covid. A contagem era de 7 milhões de mortes relatadas no mundo. O número real pode ser muitas vezes maior, provavelmente é de 20 milhões de pessoas.

O fim da emergência diz que o SARS-COV2 segue entre nós, mas temos ferramentas para lidar com ele.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/05/05/oms-declara-o-fim-da-emergencia-global-de-covid.ghtml

2025

No último dia 11 de março lembramos os cinco anos da declaração de Tedros Adhanom: é uma pandemia. Aqui no Brasil a contabilidade era de mais de 712 mil mortos. O SARS-Cov2 ainda leva centenas de pessoas à morte agora, com vacina e tudo.

No dia 12, o Sou Ciência, centro de estudos de sociedade universidade e ciência, da UNIFESP, lançou o Acervo da Pandemia, com debates muito interessantes, que podem ser conferidos no canal do Centro no YouTube.

O Acervo da pandemia de Covid mostra com clareza quais foram os agentes e instituições que, durante a pandemia, agiram contra as evidências científicas, a ética médica e a gestão eficaz da política pública que levou à maior tragédia sanitária no Brasil.

O material coletado e arquivado, está disponível como acervo público e mapa multimídia para fomentar o debate público e gerar novas contribuições.


[1] FONTES: OMS/OPAS; Observatório da COVID https://covid19br.github.io ; sanarmed.com; Brasil 247; grupo Globo – G1, Globo e cia; WorldMeters; Our World in Data; UOL; Nexo Jornal.