Dia das mães

Ele veio e passou. Em todo caso, vai um texto fornecido pela nova colaboradora – Gisela Theisen, que conheci na festa do Lar de Idosos da OASE, onde a Ia está morando.

TODA MULHER É MÃE!
Toda mulher é mãe! Mesmo que nunca tenha gerado um filho. Mesmo que nunca venha a gerá-lo.
Toda mulher é mãe! Primeiro da boneca; mais tarde, dos irmãos ou das irmãs.
Casada, é mãe do marido, antes de ser mãe dos seus próprios filhos.
Sem filhos ela será mãe adotiva. Também será madrinha, enfim, entregará a alguém os benefícios do seu amor, aos sobrinhos, às sobrinhas, aos os filhos alheios, aos seus alunos. Tudo por uma causa justa.
Quantas mulheres, que a vida escolheu para a maternidade de seus próprios filhos , depois também se tornaram mães de suas próprias mães? Quantas? Ou foram mães do seu pai, da sua avó ou do seu avô?
A maternidade é incansável . É como de fosse uma fonte de água que obstrui uma pedra e que depois vai brotar lá adiante.
Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que tenham outra bandeira e usem outro uniforme. A maternidade não tem fronteira, não tem cor, não tem preferências.
A maternidade é feita de uma só coisa. Ela é feita de AMOR.
Mãe, Mutter, Mother, Madre, Madrinha, querida Tia! TODA MULHER É MÃE!

Setenta!!!


Fazer 70. Emocionar-se com as presenças. Dar primeiro pedaço de bolo pra filha mais velha. Foi ele quem ensinou a gostar de poesia, sonhar com arte, ouvir música “clássica”, que eu chamo de erudita.
Foi ele quem deu bronca, passou carão na frente do namorado, socorreu acidentes, ensinou a dirigir.
Foi ele quem fez meu álbum de bebê.
Comemorar com Quintana parece adequado.

Hai-Kai de Outono
Uma borboleta amarela?
Ou uma folha seca
Que se desprendeu e não quis tombar?


O VERSO
O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho ele próprio inventa…

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