No meio do caminho tinha um blog. E atrás do blog uma pessoa. E esta pessoa descobriu outras pessoas. Muitas outras pessoas. Ela se apaixonou. Quis mudar o mundo, surfar uma nova onda. E conheceu o mundo inteiro… um mundão grande, pontilhado de pessoas bonitas, de acontecimentos difíceis, posts lindos de chorar, sentimentos, emoções.
No meio do caminho tinha um blog. E a vontade de contar o mundo, de ser gente, de fazer gente ser gente. No meio do caminho tinha um blog e a vontade de criar, expandir a palavra commons. No meio do caminho tinha uma ferramenta. Um lugar de cauda longa onde gente conhece gente, corações se abrem, criaturas acontecem. E o mundo se fracionou, se ampliou, se aprofundou até voltar à superfície às vezes lisa, às vezes meio opaca.
No meio do caminho tinha gente, muita gente. Gente que luta, gente que vive de criar, gente que junta gente. Muita gente… todos blogueiros. E cada um te tocará, um dia, uma hora, um segundo. Por um minuto, seremos só nós dois, numa dança íntima onde eu digo e você escuta. Depois a gente troca – e se faz uma conversa.
No meio do caminho se faz um nó. E a rede se transforma em berço. Bem ali, no meio do caminho. Como as feiras da idade média. Mas em IP, DNS, RSS e HTML… ali, no meio do caminho – estaremos nós, todos nós, humanos, conectados, infinitos. Luzes, para sempre.
(Inspirado pela Zel. Não deu pra colocar todos os links, emocionei.)