Presente da Regina Favre, hoje. Por que a girafa? Bom, eu sou comprida. E também posso ser tão desconjuntada quanto um filhotinho de girafa – principalmente quando estou aprendendo novos comportamentos.
E este é o caso no momento. Estou reaprendendo a ser trabalhadora, a ser jornalista, deixando de ser adolescente, num certo sentido. Vivo a tristeza e a satisfação de envelhecer e muitas contradições brotam, absolutamente desconjuntadas.
E da desconjunção girafística brotou uma mulher satisfeita, de pescoço comprido e rosto sério, atento, presente. Longa caminhada, hein, Favre?