quando a esperança vier, esquece e trabalha
quando a dor quiser entrar, coloque de lado e trabalhe mais
quando você achar que não pode mais, siga em frente: trabalhe!
e se a falta, a dor e a morte entrarem no seu coração?
Não esmoreça, trabalhe mais um pouco!
Esta é uma velha estratégia numa nova vida. Trabalhar para não sentir. Trabalhar para não pensar. Trabalhar para não olhar para mim.
Segunda morreu a Ângela, mulher que eu nunca conheci. A história está mais ou menos contada no blog da Renata Simões, que era amiga. Não sei bem quem sou: quem foi ou quem ficou. Estou nos dois, meio morta, meio viva. Deixei um comentário lá que é quase um bilhete suicida… que horror! Pelo menos agora, entre um trabalho e outro, há água, muita água para escorrer. Ainda bem.
O susto se desmancha e a vida volta. Depois da queda, levantar-se e seguir. Tremer, solidificar a nova forma e reaprender o caminho. Tantas vezes quantas necessárias forem. E prometo nunca deixar a vontade de desistir tomar o meu coração.