Os dias são lindos, azuis, cheios de alegria.
Numa noite quente surge a dor. Uma dor enorme e fina, atravessadora.
“Medo, mano velho, achei que tinha te mandado ver navios no cais de Santos.”
O dia segue lindo. Eu travo, outro faz. E fazer, eu sei, traz mais afazeres. Cria mundos e novas perspectivas. O pecado, surdo-mudo, preenche células.
Afazeres se acumulam na tela.
Indiferente, a muda cresce, ramifica, cria outras possibilidades.