Setenta!!!


Fazer 70. Emocionar-se com as presenças. Dar primeiro pedaço de bolo pra filha mais velha. Foi ele quem ensinou a gostar de poesia, sonhar com arte, ouvir música “clássica”, que eu chamo de erudita.
Foi ele quem deu bronca, passou carão na frente do namorado, socorreu acidentes, ensinou a dirigir.
Foi ele quem fez meu álbum de bebê.
Comemorar com Quintana parece adequado.

Hai-Kai de Outono
Uma borboleta amarela?
Ou uma folha seca
Que se desprendeu e não quis tombar?


O VERSO
O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho ele próprio inventa…

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pensamenteando


A magia de estar junto, pura e simplesmente, sem grandes julgamentos, pretensões de saber. Cada um dá o que tem, cada um recebe o que precisa. Terminamos nutridos na conexão. Nutridos podemos navergar pelas nossas águas, ir do sólido ao líquido, voltar ao sólido. Estamos vivos e conectados uns aos outros. Grandes lençóis de gente que se parecem com colônias de bactérias, tramas, urdiduras. Arte, vida e, porquê não?, mágica.
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Recomeço

UFA! Recomeçamos o grupo. Reencontros, abraços (ai que trem bão), outra navegação. Vamos ler Corporificando a Experiência (junto com Anatomia Emocional e outros livros do Keleman). É um alívio estar de novo no grupo – renovado com outras presenças.
Cabe a mim o registro. A vida parece retornar ao seu trilho formativo. Expressões voltam a emergir. Um relance me diz que escondo muito mais do que revelo. Será?
Como é bom estar em roda, poder se afetar, produzir.

Interrogações

Falar o quê? New Orleans submersa, o Congresso que está de lama até a tampa, convocações, solicitações.
A resposta é um silêncio dolorido, recheado de vontade.
Este mês prima pelo excesso de aniversários. Passam dois dias e pumba! Lá vem mais um “Parabéns”…
Tem um lado bacana, cheio de sorrisos.
Tem um lado sombrio, cheio de dores
E a gente navega, inevitavelmente…